• Domingo, 28 de Abril de 2024

Sinte diz que governo do Piauí quer fazer apartheid entre professores

A presidente do Sinte Paulina Almeida não descarta a deflagração de greve por tempo indeterminado

Presidente do Sinte-Pi / Foto: divulgação

Após a rejeição de proposta da Secretaria da Educação do Piauí para pagamento de um abono salarial a professores em atividade, na manhã de terça-feira, 23 de maio, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (SINTE-PI), Paulina Almeida, disse que a bonificação para os servidores da ativa representa um “apartheid” entre professores em atividade e aposentados.

Segundo Paulina, a posição do sindicato foi e sempre será reajuste linear e na carreira de acordo com os percentuais anunciado pelo Ministério da Educação para esse ano de 14,95%. 

Ela anunciou que a categoria vai continuar mobilizada e se organizando para o segundo semestre letivo, quando não descarta a deflagração de greve por tempo indeterminado da educação estadual.

“O estado tem condições de pagar o reajuste linear e na carreira para todos os trabalhadores em educação ativos e aposentados. Além disto, a bonificação é temporária e não vai para a aposentadoria”, alertou.

“O governo desobedece a várias leis que dizem respeito à valorização da educação pública e seus profissionais, começando pela Lei Estadual 71/2006, que é o plano de carreira, quando igualou a metade das classes com a aprovação da complementação para atingir o piso nacional do magistério. Outras leis que está em desobediência são Constituição Federal, Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 9.394/96 (LDB), Lei 11.738/2008 (Lei do Piso) e ainda a Lei 14.113/20 (FUNDEB). Não podemos concordar com isso, iremos recorrer ao Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado”, enfatizou Paulina Almeida.

Fonte: Portal AZ
 

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