Sindicatos cobram reajuste de 22% em mesa de negociação com o governo do estado

Presidente do Sindespi diz que de imediato governo não apresentou nenhuma proposta de percentual

Representantes de mais de 40 sindicatos cobram reajuste de 22%. / Foto: divulgação

Após uma série de manifestações organizadas por diversas categorias de servidoras públicos do Piauí cobrando um reajuste de 22%, o Governo do Estado instituiu a Mesa Permanente de Negociação com as categorias. 

A primeira reunião da Mesa foi realizada dia 18 de janeiro, com a presença de mais de 40 entidades representativas do serviço público no estado, na sede da Secretaria de Administração do Piauí

Ao longo de mais de seis horas de reunião, os representantes dos sindicatos apresentaram as reivindicações específicas de cada categoria e defenderam a pauta comum de reajuste de 22% para todos os servidores e servidoras.

A presidenta do SINDESPI, Geane Sousa, explicou que o governo não apresentou nenhum percentual, e destacou que os dirigentes sindicais falaram o mesmo discurso defendendo conjuntamente o reajuste de 22% para todas as categorias.

“De imediato o Governo não apresentou nenhuma proposta de percentual. 

Na reunião, cada sindicato relatou as demandas de cada categoria, e ao final apresentamos conjuntamente a mesma proposta de um reajuste de 22%, que repõem as perdas inflacionárias de 2021, 2022, e 2023. E que isso não exclui as negociações das outras pautas que são comuns de todos os sindicatos. Reivindicamos 22% pago em duas parcelas, 11% em janeiro e 11% em maio”, disse Geane Sousa.

Agora o Governador do estado vai reunir todo o secretariado que esteve na primeira reunião de negociação e analisar a proposta apresentada pelos sindicatos, que cobram urgência por parte do Governo.
 
“Não dá para esperar mais. Essa proposta que apresentamos não exclui as outras negociações, como valorização, condições de trabalho, promoções e progressões, e um Plano de Carreira digno. Vamos continuar na luta e precisamos do apoio de cada servidor e servidora. Precisamos estar unidos no mesmo discurso, reivindicando 22% de reajuste e valorização”, explicou a presidente do SINDESPI, Geane Sousa.

Além do reajuste, as várias categorias cobram reuniões e negociações de pautas específicas de cada setor.

Fonte: Sindespi