• Sábado, 11 de Maio de 2024

Sindicato protesta contra demissões na Equatorial

Segundo sindicato desde que ganhou concessão de energia no Piauí empresa já demitiu 1.800 pessoas

Equatorial / Foto: divulgação

O Sindicato dos Urbanitários divulgou nota repudiando demissões que tem ocorrido na Equatorial. Denuncia que de 2018 para cá já são 1.800 servidores mandados embora.

Confira nota

O Sindicato dos Urbanitarios   vem a público repudiar as práticas maléficas que a Equatorial Piauí Distribuidora de Energia Elétrica vem realizando desde quando assumiu estes serviços, em outubro de 2018. Durante estes cinco anos temos vivenciado todo tipo de terrorismo exercido contra seu corpo funcional. Inicialmente, com demissões sumárias de cerca de 40 trabalhadores/as nos primeiros cinco dias de atividade nos serviços de distribuição de energia elétrica no Estado do Piauí, chegando à aproximadamente 1.800 trabalhadores/as, de todos os níveis, com larga experiência nas atividades do setor elétrico, em menos de 3 anos.

De certa forma, o esvaziamento da reserva técnica com a prática constante e permanente de demissões destes profissionais experientes em um serviço de alta complexidade, risco e de grande relevância para o desenvolvimento sócio/econômico do Estado, tem provocado uma grande rotatividade da mão de obra, precarizando a prestação dos serviços e consequentemente, trazendo grandes problemas para os consumidores de energia elétrica no Estado, como a oscilação e a falta de energia constante, a demora no atendimento e na normalização do serviço. Temos conhecimento que têm municípios e zonas rurais do Estado que a falta de energia chega a dias e até meses.

A empresa adota uma política no seu plano de negócio de que o gestor que apresentar a menor redução de custo, inclusive com pessoal (demissões), receberá bonificação. Com este terrorismo (assédio moral, pressão psicológica, transferências para outros estados, dentre outros), temos verificado o número de trabalhadores/as que têm adoecido, recentemente, acarretando a morte de um funcionário que previamente tinha sido diagnosticado com doenças cardíacas e veio a falecer nas dependências da empresa, por estar exercendo funções inadequadas ao período pós cirurgias. 

Vale ressaltar que a empresa tem feito a opção pela prestação de serviço terceirizado, inclusive na área operacional do sistema elétrico, onde há estudos de órgãos de estatísticas nacionais que constataram que a vida útil profissional de um empregado nesta modelagem é em média apenas três anos.

Portanto, pedimos às autoridades do Piauí, através dos seus órgãos de fiscalização, tais como AGRESPE; Ministério Público do Trabalho e os governantes deste Estado, providências no sentido de coibir tais absurdos.

Fonte:  Sindicato dos Urbanitários do Piauí
 

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