• Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024

Professores estaduais realizam manifestação de protesto em frente ao Palácio de Karnak

A manifestação é contra PL aprovado pela Alepi que atende apenas parcela dos educadores do Estado

Professores protestam em frente ao Karnak / Foto: divulgação

Professores da rede estadual de ensino protestaram na manhã desta quinta-feira (16), reivindicando o reajuste linear do salário para toda a categoria. A Assembleia Legislativa aprovou o reajuste de 14,9%, que não contempla todos os profissionais.

Os manifestantes se reuniram em frente ao Palácio de Karnak portando bandeiras e cartazes em defesa das pautas reivindicadas, em seguida fizeram uma caminhada pela avenida Frei Serafim e retornaram à frente do palácio. 

Protesto contra governo de Rafael Fonteles/Foto: Divulgação.
 

De acordo com o Sinte-Pi, o PL 13/2023, projeto que regulamenta o reajuste salarial da categoria, não contempla o que diz a regulamentação legislativa do tema, já que a lei do piso determina que o aumento precisa abranger toda a categoria. Desta forma, o sindicato afirma que ninguém teve reajuste, a não ser profissionais de base, até especialistas nível 1 e que, portanto, o reajuste do governador é um falso aumento do salário, uma vez que deixa de fora uma grande parte dos profissionais.

"Não se pode aprovar um projeto dessa natureza sem discussão prévia com o Sinte-Piauí, portanto, sem debate com os profissionais da educação", afirmou Paulina Almeida, presidente da entidade classistas.

Manifestantes protestam em frente ao Palácio de Karnak/Foto: Divulgação.
 

O governador Rafael Fonteles está em Brasília, longe do barulho à porta do Palácio de Karnakk.

Nova paralisação

A presidente do Sinte-Piauí informou que os profissionais devem realizar uma nova paralisação na próxima quarta-feira (22). Questionada sobre a possibilidade de greve, Paulina Almeida disse que uma Assembleia Geral decidirá os próximos passos dos profissionais.

Profissionais de Educação protestam contra governo de Rafael Fonteles/Foto: Divulgação.
 

“A nossa categoria vai se reunir em Assembleia Geral no dia 13 de abril, e todos estão agitados com o comportamento do Governo, que não nos valoriza e nem obedece a Lei. 71, que é a Lei do Plano de Carreira, que é a valorização dos profissionais da educação, juntamente com a lei do piso. Dessa forma, decidiremos no próximo mês no Clube do Sinte”, informou Paulina.

A representante do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Piauí, concluiu declarando que os educadores se sentem desprezados e discriminados.

Profissionais de Educação protestam contra governo de Rafael Fonteles/Foto: Divulgação.
 

Na Assembleia

Os deputados progressistas Marden Menezes e Aldo Gil foram contrários à aprovação da matéria na CCJ. Marden Menezes, chegou a apresentar uma emenda ao texto do Executivo, a fim de que o reajuste fosse concedido de forma linear para todas as classes de professores. No entanto, a emenda foi rejeitada.

Profissionais de Educação protestam contra governo de Rafael Fonteles/Foto: Divulgação.
 

"O projeto do Poder Executivo não trouxe nenhum reajuste para os professores que ganham o piso ou além do piso. Ele apenas trouxe um complemento para os servidores que ganhavam abaixo do piso. Desde 2019, os professores do estado do Piauí que já ganhavam o piso, só tiveram o piso. Não aumentou um centavo no vencimento dos professores de 2019 para cá, a não ser o reajuste linear dado para todos os servidores durante o ano de 2022", destacou o deputado Marden.

Profissionais de Educação protestam contra governo de Rafael Fonteles/Foto: Divulgação.
 

Fonte: Portal AZ e G1-PI
 

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1 Comentário

  1. Fernanda madureira

    Votem nós mesmo reclamar pra que ? Enquanto PT no poder no Piauí é isso ,parabéns a todos a derem aí PT

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