Policiais civis decidem protestar contra falta de resposta do governo à proposta da categoria
Ao final da assembleia categoria decidiu pela Operação Prelúdio dividida em quatro atos de protesto
Assembleia dos policiais civis / Foto: divulgação
Em assembleia extraordinária realizada neste sábado, 17, o pelo Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Piauí (Simpolpi) discutiu os próximos passos diante da falta de resposta do Governo do Estado em relação às demandas salariais e de reestruturação da polícia civil.
Segundo a direção do Simpolpi, a assembleia contou com a participação massiva dos policiais civis e evidenciou a determinação e unidade da categoria em enfrentar os desafios que afetam suas condições de trabalho e remuneração.
“A assembleia refletiu a importância da solidariedade entre os membros ativos, aposentados e pensionistas, destacando a necessidade de garantir condições dignas para todos os integrantes da categoria” – pontuou o Simpolpi.

Após as discussões ficou decidido ao final da assembleia a deflagração da Operação Prelúdio, dividida em quatro atos de protesto:
Ato de Protesto de 12 horas
Ato de Protesto de 24 horas
Ato de Protesto de 48 horas
Ato de Protesto de 72 horas
De acordo com o Simpolpi, Esses protestos incidirão sobre atos externos laborais dos policiais civis, como diligências e operações, sem afetar a feitura do Boletim de Ocorrência e o atendimento ao público.
A Operação Prelúdio ocorrerá em um prazo de 60 dias divididos pelos atos, ou seja, entre cada ato de protestos decorrerão 15 dias entre eles.
Segundo ficou decidido na assembleia, a Operação Prelúdio será desencadeada caso não haja uma resposta formal do secretário de Segurança Pública ou do governador do estado, sobre a proposta de reestruturação da Polícia Civil do Piauí.
Após os atos de protestos, persistindo o governo em não dialogar efetivamente sobre a reestruturação, a categoria deflagrará o movimento Polícia Legal.
“O Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Piauí reitera seu compromisso em representar e defender os direitos e interesses da categoria, buscando sempre o reconhecimento e a valorização dos profissionais que dedicam suas vidas à segurança e justiça da sociedade piauiense” – conclui.
Fonte: Ascom
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