• Sexta-Feira, 17 de Maio de 2024

Ministro do STF concede prisão domiciliar ao jornalista Arimatéia Azevedo

Decisão foi concedida na última sexta-feira, 14 de outubro, pelo ministro do Supremo, Gilmar Mendes

Jornalista Arimteia Azevedo / Foto: divulgação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu habeas corpus para que o jornalista Arimatéia Azevedo, de 70 anos, cumpra a sentença em prisão domiciliar. A decisão foi concedida na última sexta-feira (14). 

Conforme os atos, para conceder o habeas corpus, o ministro do STF considerou questões relacionadas a saúde do jornalista, que é cardiopata, doença que pode atingir o coração, diabético e tem aneurisma. 

A medida seguirá para o juiz de primeiro grau. 

Outras prisões

Em 18 de agosto de 2022, Arimatéia foi preso em sua residência, localizada no bairro Todos os Santos, zona sudeste de Teresina. 

Jornalista Arimatéia Azevedo/Foto: Divulgação.
 

O comunicador foi preso acusado do crime de extorsão contra Thiago Gomes Duarte, proprietário da empresa Saúde e Vida, que alegou que o advogado Rony Samuel Negreiros Nunes, também réu no processo, cobrou uma quantia para que fossem retiradas publicações do veículo de comunicação no qual o jornalista é dono. O advogado de defesa de Arimatéia afirmou, em sua primeira detenção, que o comunicador não tinha conhecimento da extorsão.

O jornalista já havia sido alvo de uma sentença condenatória do mesmo caso de extorsão no dia 7 de outubro de 2021, mas cumpria a pena em domicilio por questões de saúde. O jornalista também foi preso em 2005, acusado de coagir uma advogada, que representava pessoas que o processavam na época.

Além disso Arimatéia foi preso em junho de 2020, pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), durante cumprimento de um mandado de prisão preventiva, expedido pelo juiz da Central de Inquéritos, Valdemir Ferreira Santos, por crime de extorsão qualificada.

Arimatéia foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão denunciado por estelionato e associação criminosa, após ter fraudado documentos com o propósito de confirmar regularidade fiscal para recebimento de quantias de órgãos públicos.

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