Confira nomes dos vereadores que votaram a favor da cobrança da taxa de lixo em Picos
A lei foi aprovada em 2017 com voto favorável de cinco vereadores que agora pedem a sua revogação
Lei foi aprovada em 2017 com nove votos a favor e seis contra / Foto: José Maria Barros
A regulamentação da cobrança da taxa de coleta de lixo foi alvo de intenso debate na Câmara Municipal de Picos na sessão da última quinta-feira, 9 de fevereiro. Ao menos cinco vereadores que votaram a favor do projeto em 2017 quando eram aliados do prefeito, mudaram repentinamente de opinião e agora, quando integram o bloco oposicionista, querem a revogação da matéria aprovada por eles mesmos.
São eles Hugo Victor (MDB), Wellington Dantas (PT), José Rinaldo, o Rinaldinho (MDB), Antônio Moura (PCdoB) e José Luís de Carvalho (MDB). Além deles, assinam o projeto pedindo a revogação da lei que institui a taxa de coleta de lixo os vereadores Toinho de Chicá (PP) e Valdívia Santos (PT), que em 2017 votaram contra a matéria e Eriberto Barros (PP), que não estava na casa naquela época.
Aprovação da lei
Em sessão conduzida pelo então presidente da Câmara Hugo Victor (MDB), o projeto de lei do Executivo que institui a taxa de coleta, remoção e destinação do lixo em Picos, foi aprovado no dia 6 de setembro de 2017 com nove votos a favor e seis contra.

Após passar por duas votações na Câmara de Vereadores, o projeto de lei foi enviado ao Palácio Coelho Rodrigues e, sancionado pelo então prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima, na época filiado ao Partido dos Trabalhadores. O novo tributo passou a valer a partir de 1º de janeiro de 2018.
Voto dos vereadores
Na época, votaram a favor do projeto os vereadores Hugo Victor (MDB), José Luís de Carvalho (PTB), Francisca Celestina de Sousa, a Dalva Mocó (PTB); José Arimateia Luz, o Maté (PSL), José Rinaldo Cabral Pereira Filho, o Rinaldinho (PP), Francisco das Chagas de Sousa, o Chaguinha (PTB), Creusa Nunes (MDB), Wellington Dantas (PT) e Antônio Moura (PCdoB).
Seis vereadores votaram contra o projeto, dentre os quais Simão Carvalho Filho (PSD), que integrava a bancada de apoio ao então prefeito Padre Walmir. Além dele, também rejeitaram a matéria Afonso Guimarães, o Afonsinho (PP); Valdívia Santos (PRP), Toinho de Chicá (PP), Raimundo Nunes Ibiapino, o Renato (PRP) e João Bosco de Medeiros (PPS).
Audiência pública
Antes do projeto de lei ser aprovado, a bancada de oposição na Câmara Municipal de Picos chegou a propor a realização de uma audiência pública para discutir o asunto com a comunidade, porém, a iniciativa foi rejeitada pelos vereadores que davam sustentação ao então prefeito Padre Walmir.
O requerimento pedindo a realização de uma audiência pública foi à votação no dia 14 de junho de 2017, no entanto, fora rejeitado. O vereador Wellington Dantas (PT), que agora propõe a realização de uma audiência pública para tratar sobre o assunto, foi um dos que votou contra a iniciativa em 2017. A diferença é que na época ele era da situação e agora está na oposição. Nada pensando nos interesses da população.

Nega maze
Lamentável a falta de ética políticas de nossos parlamentos, votam por conveniências de acordo com a posição que ocupam no momento. Não pensam no povo e nem no melhoramento da cidade, a situação sao os defensores do prefeito e não os fiscais das políticas locais e a oposição aguarda a ocasião para negociar seu apoio.