• Sexta-Feira, 03 de Maio de 2024

Trabalhadores em educação rejeitam política de abono apresentada pela Seduc

Na assembleia os trabalhadores decidiram que uma greve não é descartada para o segundo semestre

Trabalhadores rejeita política de abono apresentada pelo governo / Foto: divulgação

Em assembleia geral realizada na manhã desta quarta-feira, 23 de maio, no Clube Social do Sinte, os trabalhadores da rede estadual de ensino rejeitaram a proposta apresentada pelo secretário estadual de educação, Washington Bandeira.

A presidente do Sinte-Pi, Paulina Almeida, abriu a assembleia geral relatando o resultado da reunião com o secretário da educação, Washington Bandeira, que aconteceu na noite de 22. De maio.

Assembleia dos trabalhadores em educação/Foto: Divulgação.
 

A presidente do Sinte, professora Paulina Almeida, se posicionou contrária à política de bonificação apresentada pelo secretário. “O secretário apresentou uma política de bonificação para os servidores da ativa criando o que representa um “apartheid” entre ativos e aposentados” - destacou a sindicalista

Paulina Almeida ressaltou que a defesa do Sinte-Pi foi e sempre será reajuste linear e na carreira de acordo com os percentuais anunciado pelo Ministério da Educação para esse ano de 14,95%. A sindicalista acrescentou que a categoria vai continuar mobilizada e se organizando para o segundo semestre letivo, onde não descarta a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado da educação estadual.

Trabalhadores rejeitam proposta de abono apresentada pelo governo/Foto: Divulgação.
 

“O estado tem condições de pagar o reajuste linear e na carreira para todos os trabalhadores em educação ativos e aposentados! Além disso, a bonificação é temporária e não vai para a aposentadoria” – explicou.

 “O governo desobedece a várias leis que dizem respeito à valorização da educação pública e seus profissionais, começando pela Lei Estadual 71/2006, que é o plano de carreira, quando igualou a metade das classes com a aprovação da complementação para atingir o piso nacional do magistério. Outras leis que estão em desobediência são Constituição Federal, Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 9.394/96 (LDB), Lei 11.738/2008 (Lei do Piso) e ainda a Lei 14.113/20 (FUNDEB). Não podemos concordar com isso, iremos recorrer ao Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado”, enfatizou Paulina Almeida, presidente do Sinte-Pi.

Assembleia dos trabalhadores em educação/Foto: Divulgação.
 

Ao final da Assembleia foi aprovado:

- 14/06 – Manifestação na Seduc
- 20/06 – Assembleia para eleger delegados para o Congresso Estadual da CUT-PI
- Início de julho – Assembleia Geral para definir datas de indicativo de greve para o 2º semestre.

Trabalhadores rejeitam proposta de abono apresentada pelo governo/Foto: Divulgação.
 

Fonte: Sinte-Pi


 

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