• Segunda-Feira, 27 de Outubro de 2025

Sindicato dos Jornalistas e Fenaj divulgam nota em defesa de Silas Freire e repudiam censura

Entidades defendem o apresentador, que afirmou ter sido perseguido durante o exercício da profissão

Apresentador Silas Freire / Foto: divulgação

Na última sexta-feira, 24 de outubro, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí (Sindjor-PI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) publicaram uma nota conjunta em que defendem o apresentador Silas Freire, que afirmou ter sido perseguido no exercício da profissão.

De acordo com o jornalista, sua demissão da TV Meio após 37 anos de atuação na emissora, no dia 21 de julho, teria acontecido após uma entrevista concedida a um canal de internet, em maio deste ano, na qual fez críticas à gestão estadual. Após o episódio, o apresentador foi suspenso do programa que comandava. A demissão foi confirmada cerca de 50 dias depois.

Na nota oficial, as entidades destacam que a suspensão seguida de demissão uma representou uma das formas mais recorrentes de violência contra a imprensa.

Confira a nota na íntegra

Em denúncia encaminhada ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí (Sindjor-PI) e à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o apresentador Silas Freire relata estar sendo vítima de perseguição política no exercício de sua profissão.

Por meio de suas redes sociais, Silas informou que, no dia 21 de julho, foi desligado da TV Meio após 37 anos de atuação na emissora. Ao anunciar sua demissão, afirmou ter sido “desrespeitado” e que tentaram silenciá-lo.

Em seguida, o jornalista publicou um vídeo no Instagram, no qual declarou ter sido demitido por fazer críticas ao Governo do Estado. Segundo ele, o episódio teve início após uma entrevista concedida a um canal na internet, em maio deste ano. Após essa entrevista, foi suspenso do programa que apresentava na TV Meio (atual Meio Norte) e, cerca de 50 dias depois, teve sua demissão confirmada. Silas questiona: “O que teria motivado isso?”.

É lamentável e inaceitável que profissionais da imprensa sejam punidos ou demitidos por manifestarem opiniões críticas sobre gestões públicas ou autoridades políticas.

O Sindjor-PI e a Fenaj reafirmam que o jornalismo ético, independente e comprometido com o interesse público é essencial para a fiscalização do poder e para a defesa do Estado Democrático de Direito.

As entidades representativas dos jornalistas no país repudiam qualquer tentativa de intimidação ou censura e não permitirão que o autoritarismo cale a voz dos profissionais de imprensa.

Esse tipo de prática configura uma das formas mais recorrentes de violência contra jornalistas, ao utilizar mecanismos de coerção e constrangimento que comprometem tanto o livre exercício da profissão quanto o direito coletivo à informação.

Pela liberdade de imprensa! Pelo respeito ao trabalho do jornalista!

Teresina, 23 de outubro de 2025
Sindjor-PI e Fenaj

Fonte: OitoMeia
 

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