• Domingo, 05 de Maio de 2024

Servidores terceirizados do Hospital Justino Luz em Picos denunciam atraso nos salários

Pagamento é agendado, porém, no dia da efetivação o mesmo não é depositado na conta do servidor

Urgência do Hospital Regional Justino Luz / Foto: José Maria Barros

Uma profissional da saúde lotada no Hospital Regional Justino Luz, em Picos, denunciou que está há cerca de quatro meses sem receber sua remuneração. A servidora explica que é terceirizada e foi contratada através da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi).

Segundo a denúncia, o pagamento é agendado, mas no dia da efetivação o valor não é depositado na conta do funcionário. “A gente assinou um contrato, estava tudo direito e agora eles estão lançando o contracheque no nosso nome com a data específica do dia do pagamento, mas quando chega esse dia uns são pagos e outros não”, explicou a denunciante.

 contratada revela que já comunicou sobre o atraso dos pagamentos para as autoridades competentes, que se dizem empenhados em solucionar, mas até o presente momento sem resultado positivo.

Emergência do Hospital Justino Luz/Foto: José Maria Barros.
 

“Tem gente que já está há quatro meses sem receber, outros três, e quando nós falamos com a Coordenação de Enfermagem ou o setor financeiro eles falam que o erro é da Sesapi”, relatou.

A profissional terceirizada ainda afirmou que não recebe desde o período que firmou contrato com a Sesapi. Além da equipe de enfermagem outros funcionários também passam pelo mesmo problema, como cozinheiros, maqueiros, porteiros e o setor de serviços gerais.

Ainda conforme a denunciante, o pagamento previsto para o dia 25 de agosto até agora não foi efetivado. "Estou há quatro meses sem receber, desde quando assinamos o contrato. Somos 35 funcionários, tem também enfermeiros, técnicos de enfermagem, pessoas da cozinha, maqueiro, pessoal da limpeza com salário atrasado”, pontuou.

O problema é recorrente, alguns até recebem depois de reclamar, enquanto outros permanecem na mesma situação que a denunciante. “Quando falamos com a coordenação, eles falam que o erro é da Sesapi, que irão enviar a lista de pessoas que não receberam, dizem que mandaram e quatro ou cinco recebem, mas o resto fica sem receber. Isso acontece todo mês”, informou.

Outro lado

A reportagem procurou a Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi) sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta.

Fonte: Viagora
 

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