Senador Marcelo Castro faz balanço do MDB e desenha cenário para 2022
Dirigente do MDB diz que partidos da base do governo tiveram o dobro de votos dos obtidos pela oposição
Senador Marcelo Castro, presidente estadual do MDB / Foto: Ascom
O senador Marcelo Castro, presidente do diretório regional do MDB no Piauí, fez uma avaliação, em vídeo, do saldo das eleições municipais 2020 do seu partido, e da base de sustentação política do governador Wellington Dias (PT) no estado do Piauí. A dois anos da disputa que irá eleger o próximo governador do estado do Piauí, o parlamentar já avalia como irá se configurar as alianças e o cenário da disputa estadual em 2022, levando em consideração o desempenho dos partidos nas eleições municipais de 2020.
“Quando a gente vai analisar o número de votos que cada partido teve, o nosso partido fica em segundo lugar, muito próximo do primeiro colocado, que é o PP, partido Progressistas, do senador Ciro Nogueira, que obteve 429 mil votos, e o MDB teve 388 mil. Muitos outros partidos se saíram bem também, como o PSD, que fez o segundo maior número de prefeitos no Piauí, com 40, além do PT, partido do governador Wellington Dias, que teve 259 mil votos”, disse o senador emedebista.
Apesar do partido Progressistas, presidido pelo senador Ciro Nogueira, ter conseguido eleger a maior quantidade de prefeituras no estado, Marcelo Castro aponta que a base governista saiu com vantagem na disputa, já que os partidos aliados ao governador Wellington Dias somam mais de 1 milhão e 300 mil votos, o dobro dos votos conquistados pelos 3 principais partidos de oposição no estado.
“O fato é que os partidos de oposição, que no Piauí são 3, de forma franca e clara: o Progressistas do senador Ciro Nogueira, o PSDB do Firmino Filho, e o Democratas, do Mão Santa. Somando o voto dos 3 partidos, eles fizeram um total de 636 mil votos [...] e os outros partidos da base do governador Wellington Dias fizeram mais de 1 milhão e 300 mil votos, ou seja, os partidos da base do governo tiveram o dobro de votos dos partidos de oposição”, argumentou Marcelo Castro.
O senador aponta para outro fator que poderá definir a disputa em 2022, que é o comando da Prefeitura de Teresina, cidade com aproximadamente um terço do eleitorado de todo o estado. A vitória do emedebista Dr. Pessoa (MDB) na capital pode ser um “fator de desequilíbrio” na disputa estadual que acontece em 2 anos, conforme defendeu Marcelo Castro.
“[...] mas tem um fato aí realmente extraordinário quando a gente visa à eleição de 2022, que é a nossa vitória em Teresina, realmente um fator de desequilíbrio. Porque o Governo do Estado está do nosso lado, a Prefeitura de Teresina, que é o segundo maior centro de poder do estado, depois do governo. era a base principal da oposição, que perderam agora para o MDB, então nós estamos com o Governo do Estado, com a Prefeitura de Teresina e com mais o dobro de prefeituras que os partidos de oposição fizeram”.
Conforme a estratégia citada pelo senador do MDB, para que o grupo possua chances reais de ganhar a disputa em 2022, além de lançar um candidato competitivo que tenha grande apelo popular, também será necessário um bom programa de governo e de uma ampla coligação.
“Quando você cumpre esse pré-requisitos, não são 100% de certeza, mas a probabilidade maior é de você ganhar uma eleição”, finaliza o senador.
Se o atual cenário alianças se mantiver até 2022, a base governista contará com ampla maioria dos partidos bem articulados em todo o estado do Piauí, como o PT, MDB, PSD, PTB, PL, PRTB e PSB.
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