Rafael Fonteles comenta foto com médico preso pela Polícia Federal

O gestor disse ter fotos com muitas pessoas, caso de empresários que são ligados ou não ao governo

Rafael Fonteles aparece em foto com o médico Bruno Santos, preso pela PF / Foto: Redes sociais

O governador Rafael Fonteles (PT) comentou o nível de proximidade com o médico e empresário picoense Bruno Santos Leal Campos, preso na operação deflagrada na Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi). Os dois foram registrados em um momento de descontração, em uma foto publicada nas redes sociais.

O gestor afirmou ter fotos com muitas pessoas, dentre elas, empresários que são ligados ou não ao Governo. As fotos, diz o petista, se devem à sua posição como pessoa pública.

“Olha, tenho fotos com muitas pessoas, muitos empresários que têm relação com o Governo ou não tem. Sou uma pessoa pública. É absolutamente normal que eu tenha fotos de lazer com várias pessoas. Não cabe aqui você misturar ou fazer o uso político, como algumas pessoas querem fazer, em função disso. Então temos que ter cautela nas investigações e da, nossa parte, quem tiver cometido qualquer equívoco, qualquer crime, terá as penalidades da lei”, comentou.

Rafael Fonteles destacou ter orientado todos os líderes das pastas do Executivo Piauiense a colaborar com as investigações do caso por meio de informações que devem ser repassadas aos órgãos competentes.

“Me manifestei mais cedo, nosso Governo está determinado desde o princípio orientando os secretários a prestar todo tipo de informação a qualquer órgão de controle e investigação sobre qualquer contrato público. Bom destacar que o Governo do Estado administra recursos superiores a R$ 20 bilhões por ano, são milhares de contratos públicos e, portanto, todos tem que ter uma fiscalização rigorosa interna e externa. Nosso papel é apoiar as investigações”, disse.

O governador também se comprometeu com a aplicação de penalidades a membros ou associados da Sesapi que tenham cometido crimes relacionados aos contratos milionários investigados. 

“Ainda não chegaram as informações detalhadas para a Secretaria de Saúde. Então, no momento, o que pode ser feito é essa contribuição para favorecer o esclarecimento dos fatos e quando a Secretaria for informada, tomar as providências, inclusive aplicando penalidades, se forem constatados crimes cometidos por servidores públicos envolvidos no processo”, concluiu.

Fonte: OitoMeia