• Sábado, 08 de Novembro de 2025

Contas públicas: Piauí tem o pior desempenho fiscal do país

Estado do Piauí é governado por Rafael Fonteles (PT), matemático e mestre em economia matemática

Governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT) / Foto: divulgação

O Piauí aparece na última posição entre os estados brasileiros no ranking nacional de resultado primário, que mede o equilíbrio entre receitas e despesas. O levantamento, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), acende um alerta sobre a situação fiscal do estado, que vem enfrentando dificuldades para manter as contas em dia.

O resultado primário representa a diferença entre o que o governo arrecada e o que gasta, sem incluir o pagamento de juros da dívida pública. Quando há superávit, o estado demonstra capacidade de investimento; quando há déficit, indica desequilíbrio e menor margem para políticas públicas.

De acordo com o estudo, o Piauí ocupa a 27ª colocação, atrás de todas as demais unidades da federação. O indicador é um dos principais parâmetros de avaliação da responsabilidade fiscal e da gestão orçamentária dos governos estaduais.

O estado é atualmente governado por Rafael Fonteles (PT), matemático e mestre em Economia Matemática pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). O governador também é ex-secretário de Fazenda do estado.

Piauí é o último no ranking fiscal/Foto: Divulgação.
 

Mesmo com o perfil técnico do atual governador, os números apontam fragilidade na administração fiscal. Enquanto estados como Paraíba, Sergipe e Minas Gerais conseguiram manter saldo positivo nas contas, o Piauí segue entre os que mais enfrentam dificuldades para equilibrar arrecadação e despesas.

O CLP destaca que um resultado negativo nesse indicador limita a capacidade de investimento do estado e aumenta a dependência de repasses federais. “Quando o resultado primário é baixo, sobra pouco espaço para investir e planejar o futuro”, explica o levantamento.

O Ranking de Competitividade dos Estados 2025 avalia quase 100 indicadores de gestão pública, incluindo áreas como educação, infraestrutura, segurança, inovação e solidez fiscal. O objetivo é medir a eficiência e a sustentabilidade da administração pública em cada unidade da federação.

Fonte: Central Piauí

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