• Domingo, 28 de Abril de 2024

Médicos da rede pública do Piauí paralisam atividades e cobram ações do governo

Categoria critica nomeação de Antônio Luiz como secretário de saúde, pois não tem formação na área

Médicos paralisam atividades mais uma vez / Foto: divulgação

Os médicos que atuam nos hospitais públicos do estado interromperam suas atividades nesta segunda-feira (19), resultando na suspensão de consultas, exames e procedimentos eletivos. A categoria apresenta demandas relacionadas à realização de concurso público, reajuste salarial, correção da insalubridade e a defesa contra a privatização dos hospitais do SUS no Piauí.

De acordo com o sindicato, a paralisação foi previamente comunicada com uma antecedência de 72 horas para evitar prejuízos aos pacientes. Os procedimentos agendados para hoje terão que ser adiados para uma data posterior. Os médicos desejam uma reunião direta com o governador para discutir essas questões, incluindo a transferência de gestão de três hospitais para Organizações Sociais (OS).

Durante uma Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Saúde, o Sindicato dos Médicos no Piauí (SIMEPI) mencionou a suspensão liminar do contrato da empresa Reabilitar na administração da Nova Maternidade Evangelina Rosa pelo Tribunal de Justiça, que posteriormente, foi derrubada. O secretário estadual de saúde não compareceu à reunião, o que gerou críticas por parte do sindicato. 

Sede do Simepi/Foto: Divulgação.
 

O Simepi também destaca que tanto o Conselho Estadual de Saúde quanto os Tribunais de Justiça e de Contas se opõem à privatização. Além disso, critica a nomeação de Antônio Luiz como secretário de saúde, considerando que ele não possui formação na área, sendo bacharel e mestre em matemática.

Os médicos também reivindicam a realização de concurso público para a área, reajuste salarial e a correção das condições insalubres para os profissionais. A paralisação está prevista para durar todo o dia de hoje, com as atividades retornando à normalidade na terça-feira (20), e há previsão de novas manifestações caso não haja discussão das questões apresentadas.

Segundo Samuel Rego, vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), a categoria é contra a passagem de gestão de unidades de saúde do estado para Organizações Sociais. A categoria considera que o processo é uma privatização do Sistema Único de Saúde (SUS).

"O governador acredita que um secretário de saúde que é um contador entende mais de saúde do que os profissionais. Ele não senta para conversar", afirma Samuel.

Fonte: Portal AZ

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