• Sábado, 27 de Abril de 2024

Manifestação na Seduc registra luta dos professores pelo reajuste salarial linear e na carreira

O governador do estado do Piauí Rafael Fonteles (PT) se negou a efetuar o reajuste salarial na carreira

Protesto dos professores com governo de Rafael Fonteles / Foto: divulgação

Na manhã da última quarta-feira, 2 de março, o Sinte-Piauí promoveu uma manifestação no pátio da Secretaria Estadual de Educação. O protesto contou com a participação de dezenas de trabalhadores da rede de ensino do estado, inclusive com caravanas dos 27 Núcleos Regionais do sindicato e da CUT-PI, marcando o Dia Nacional em Defesa da Aplicação do Piso nas Carreiras dos Trabalhadores em Educação.

A presidente do Sinte-Piauí, Paulina Almeida, deixou manifesto que a entidade estava fortalecendo o Dia Nacional em Defesa da Aplicação do Piso, em sintonia com a Confederação, a CNTE, sublinhando que no estado do Piauí houve apenas uma complementação salarial para os que recebiam abaixo do piso e não um reajuste de fato, linear e na carreira. “Continuamos firmes na luta pela valorização profissional da nossa categoria” – complementou.

Profissioinais da educação cobram valorização da categoria/Foto: Divulgação.
 

Na avaliação do presidente da CUT-PI, Paulo Bezerra, a reinvindicação dos trabalhadores em educação é justa, pois o governo do estado se negou a efetuar o reajuste salarial na carreira, penalizando profissionais de várias classes e níveis, que não receberão aumento.

Ele acentua que o reajuste como prevê a lei imprescindível  para adequar a carreira dos professores, lembrando também que o governo tem que estender o reajuste salarial para os servidores administrativos da educação.

Além do Ato na Seduc, a categoria estava mobilizada para um twittaço, marcando o evento com a tag  #reajustesimcomplementacaonao.  A tag também foi usada no Instagram e no Facebook ao longo do dia para divulgar a luta da categoria pelo reajuste salarial linear e na carreira, respeito ao Plano de Carreira, cumprimento da lei do Piso do Magistério, regulamentação da lei de diretrizes e carreira valorizando os protagonistas da comunidade escolar, funcionários e professores.

Profissionais da educação cobram melhores condições de trabalho/Foto: Divulgação.
 

A Emenda Constitucional 53, que criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), e em 2007 definiu que o piso é para todos os profissionais. Dois anos após essa medida ser implementada, a Lei 12.014 incluiu todos os funcionários das escolas, como diretores e agentes escolares, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

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