Alunos do Premem de Picos denunciam falta de estrutura e professores
Estudantes denunciam estágios irregulares, interrupção de atividades práticas e a falta de professores
Sede do Premem de Picos / Foto: José Maria Barros
Os estudantes do CETI Petrônio Portela (PREMEM) de Picos assinaram um manifesto de indignação por falhas institucionais. O documento lançado na última quarta-feira, 16 de julho, destacou pontos como estágios irregulares, interrupção de atividades práticas, falta de professores para auxiliar nas práticas.
“Nós, estudantes do CETI Petrônio Portela, viemos a público manifestar nossa profunda indignação diante das sucessivas falhas institucionais que vêm comprometendo de forma grave a nossa formação técnica, especialmente ao grupo de estagiários da instituição… temos enfrentado atrasos, suspensões e insegurança jurídica quanto aos estagiários supervisionados… Os estágios foram suspensos abruptamente em junho de 2025, sob a alegação injustificável de ausência de cobertura securitária”, diz o documento.
A carta continua, com uma sequência de áreas prejudicadas pela atual situação apontada pelos alunos da instituição. Entre elas, o calendário escolar. Os estudantes apontam que o mês de julho pode ser completamente perdido, com a instabilidade institucional.
“O que nos informam? Que apenas em 4 de agosto teremos uma definição. Enquanto isso, o mês de julho está sendo completamente perdido. O calendário escolar se desorganiza, o encerramento do ensino médio e do curso técnico se desalinham, e nossos sonhos são mais uma vez adiados… Não aceitaremos mais respostas vagas, soluções improvisadas e a contínua falta de responsabilidade com a nossa educação”, informou o manifesto.
Confira as exigências listadas pelos alunos no documento
1) Regularização imediata da apólice de seguro estudantil, com comunicação clara e oficial à escola e aos estudantes;
2) Contratação ou designação de professores habilitados para orientação dos estágios em campo; 3° Adoção de medidas eficazes que assegurem a continuidade das atividades práticas e o cumprimento integral do calendário pedagógico;
4) Apuração e responsabilização pelas falhas institucionais que ocasionaram a suspensão dos estágios;
5) Criação de um canal permanente de diálogo entre a SEDUC, a escola e os estudantes, garantindo transparência e agilidade nas decisões.

Fonte: OitoMeia
Nenhum comentário registrado para esta matéria. Seja o primeiro!