• Sábado, 20 de Abril de 2024

Profissionais de imprensa realizam ato no TJ e pedem a liberdade do jornalista Arimatéia Azevedo

Após declarações de suspeições e impedimentos, turma é formada no TJ para julgar Hábeas Corpus

Manifestação em frente ao Tribunal de Justiça / Foto: divulgação

Jornalista e estudantes piauienses realizaram ato em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), na manhã desta terça-feira (23), em defesa da liberdade do jornalista Arimatéia Azevedo, preso há mais de um mês na Penitenciária Irmão Guido por um crime que diz não cometeu. O grupo empunhou faixas com dizeres "#ArimateiaLivre" e "#JornalismoLivre".

O movimento, que ocorreu durante a manhã na sede do Poder Judiciário, se estendeu também em defesa da liberdade de imprensa e contra constantes perseguições sofridas pelos profissionais de imprensa oriundas das mais diversas autoridades de Estado piauiense. 

Segundo pessoas ligadas a Azevedo, os jornalistas tinham como meta falar com o relator do Habeas Corpus impetrado pela defesa do jornalista, desembargador Joaquim Santana. 

Uma turma foi formada para julgar o caso, em face do impedimento e suspeição de integrantes do TJ-PI.
A Turma que atuará no julgamento do HC é composta, além do relator, pelos desembargadores Manoel de Sousa Dourado e pelo juiz Antônio Lopes. 

Prisão

O jornalista Arimatéia Azevedo está preso desde o último dia 7 de outubro na Penitenciária Irmão Guido, acusado do crime de extorsão. 

Outro acusado é o advogado Rony Samuel, que disse que o jornalista não participou de nenhuma prática de crime de extorsão e que ele foi que, se aproveitando de fonte do jornalista, teria cobrado valores a um empresário do ramo de medicamentos após repasses de informações publicadas na coluna de Azevedo.

O advogado foi interrogado pela polícia e liberado.
 

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