• Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

Deputados aprovam reajuste de 14,17% para os professores da rede estadual

Após ser sancionado, o reajuste para a categoria de professores da rede estadual total será de 14,17%

Plenário da Assembleia Legislativa do Piauí / Renato Andrade

O plenário da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) aprovou na manhã desta quarta-feira (30), em primeira, segunda votação e redação final, a proposta de incorporação de 4,17% nos vencimentos de professores da rede estadual.

Com isso, após ser sancionada, o reajuste para a categoria de professores da rede estadual total será de 14,17%. Por conta de esse ser um ano eleitoral, qualquer proposta de aumento só poderá ser sancionada até o dia 01 de abril. 

Votaram contra os deputados que compõem o bloco de oposição: Belê Medeiros (Progressistas), Marden Menezes (Progressitas), Júlio Arcoverde (Progressitas) e Teresa Britto (PV). 

Oposição critica valor 

A proposta de incorporação foi aprovada com críticas da oposição. O deputado Marden Menezes (PSDB), por exemplo, classificou o aumento do valor que deverá ser instituído como uma “ficção”, que na prática não causa nenhum impactos positivo nos salários dos professores estaduais. 

“Não é um reajuste, é uma ficção, uma enganação e maldade contra os professores, que só nesse último governo de Wellington Dias perderam mais de 50% de reajustes devidos para seus salários”, afirmou. “Aqui o estado do Piauí negou esse aumento aos professores e o que está sendo posto é apenas uma retórica, onde os 4,17% que os professores já recebem sob a forma de auxílio alimentação, que já era devido lá atrás, e agora vão receber em forma de salário. Não muda nada no bolso do professor”, destacou. 

Base defende diálogo 

Já o deputado Francisco Limma (PT) pontuou que cabe ao Poder Executivo conceder o reajuste dentro das possibilidades legais e financeiras. O parlamentar também pediu a compreensão da categoria. O petista ainda acrescentou que acredita em um canal de negociação entre os profissionais e a vice-governadora Regina Sousa (PT), que assumirá o governo na quinta-feira (31). 

“[Manter a greve] é uma decisão da categoria, mas acho de certa forma, um equívoco. A sociedade teve suas atividades na área da educação paralisadas por conta da pandemia e acho que seria bom abrir um canal de comunicação. A Regina inicia esse mandato e acredito que é possível ter essa negociação e acredito que ela autorizará por sua sensibilidade e compromisso com a categoria”, destacou.
 

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