Wellington Dias ignora apelos da comunidade e reforma do Miguel Lidiano continua parada
Mais de dois meses após protesto governador continua insensível aos apelos da comunidade escolar de Picos
Reforma do Miguel Lidiano continua parada / Foto: José Maria Barros
Por José Maria Barros
Mais de dois meses após protesto, o governador Wellington Dias (PT) continua insensível aos apelos da comunidade picoense, que cobra a imediata retomada da obra e conclusão da reforma da unidade escolar Miguel Lidiano, que fica situada no bairro Junco, Zona Leste da cidade.
Orçada em R$ 1.211.211,07, a reforma e ampliação da unidade escolar Miguel Lidiano foi iniciada oficialmente em abril de 2014, após um ano que os alunos haviam sido remanejados para o Centro de Convivência do bairro Pedrinhas.
Passados mais de dois meses do protesto realizado pela comunidade escolar, a obra não foi retomada e os estudantes estão abrigados provisoriamente nos fundos do antigo prédio da Uespi, no bairro Junco.
Promessa em vão
Depois de muita cobrança, a então secretária estadual de Educação, deputada federal e primeira-dama do estado, Rejane Dias (PT), fez uma visita à escola em abril de 2017. Na oportunidade, ela prometeu a retomada da obra e conclusão do serviço em três meses. Desde então nunca mais pisou lá.
Em outubro de 2018, o governador Wellington Dias (PT) foi reeleito em primeiro turno. Em Picos, ele obteve 21.140 votos, equivalente a 58,90% dos votos válidos. Já sua mulher, Rejane Dias (PT), conquistou 3.789 votos, percentual de 10,20% dos votos válidos. Ficou na quarta colocação, atrás apenas de Mainha (PP), Assis Carvalho (PT) e Paes Landim.
Protesto
Cansados de esperar pelas promessas do governador Wellington Dias e da sua mulher, deputada Rejane Dias, ambos do PT, dezenas de estudantes e professores realizaram na tarde de 24 de setembro, uma manifestação de protesto contra a paralisação da obra de reforma da unidade escolar Miguel Lidiano.
Portanto faixas e cartazes com frases de efeito e apoio de um carro de som, os estudantes e professores fizeram uma caminhada de protesto conta o descaso do governo do estado para com a escola, que em setembro completou 53 anos de fundação.
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As frases estampadas nas faixas e cartazes demonstravam toda a indignação da comunidade escolar para com os governantes. “SOS Miguel Lidiano-Hora de tornar o sonho em realidade” e “Senhor governador, até quando vamos ter que esperar pela conclusão da obra de reforma da Unidade Escolar Miguel Lidiano?”, são alguns exemplos.
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Objetivo do protesto
Segundo a diretora do Miguel Lidiano, professora Islândia Cleide de Sousa Araújo, a manifestação foi realizada com o intuito de chamar a atenção da comunidade e, principalmente dos governantes, para o problema vivenciado pela escola.

Orçada em R$ 1.211.211,07, a reforma e ampliação da unidade escolar Miguel Lidiano, em Picos, foi iniciada oficialmente em abril de 2014. NO entanto, mais de cinco anos depois a obra não foi concluída e o serviço está totalmente paralisado há mais de um ano. Devido ao abandono, já que não existe nem vigilância no local, o mato tomou conta onde deveriam estar sendo ministradas aulas.
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