• Terça-Feira, 01 de Julho de 2025

Trabalhadores da rede estadual de educação entram em greve por tempo indeterminado

Greve nas escolas estaduais começa próxima segunda-feira, 24, e segue até governo atender categoria

Decretação da greve foi aprovada por unanimidade / Foto: divulgação

Reunidos em Assembleia Geral, centenas de trabalhadores da rede estadual de educação, por unanimidade, aprovaram nesta quarta-feira, 19, a proposta apresentada pela presidente do Sinte-PI, Paulina Almeida, de entrar em greve por tempo indeterminado.

Segundo o Sinte-PI, a decisão soberana dos trabalhadores é consequente ao sucateamento da educação pública no estado e, a desvalorização profissional da categoria no governo Rafael Fonteles (PT). 

Durante a assembleia, foi aprovada a agenda de luta, com manifestação na Seduc e mobilização intensa nas escolas de todo o Piauí.

Trabalhadores da rede estadual de ensino entram em greve/Foto: Diulgação.
 

Em relação à assembleia e a deliberação da categoria, a presidente do Sinte-PI afirmou. “A aprovação da greve por tempo indeterminado é a resposta da categoria a este governo que, como todo grupo neoliberal se julga acima da classe trabalhadora”.

“A aprovação da greve é um momento histórico que exige coragem e luta dos trabalhadores para reagir e enfrentar a máquina do governo, que a todo custo tentará desqualificar o movimento grevista, mentindo para a mídia e para a sociedade piauiense. Só a união da categoria será capaz de desmontar a estratégia de um governo que impõe seus desmandos sem o mínimo pudor” – ressaltou Paulina Almeida.

Trabalhadores da rede estadual de ensino entram em greve/Foto: Diulgação.
 

Paralisação

A greve terá início na próxima segunda-feira, 24 de fevereiro, sendo que a principal reivindicação da categoria é o pagamento do piso nacional do magistério de forma linear e na carreira. 

Segundo o Sinte-PI, foi apresentada ao governo estadual uma proposta de Plano de Carreira, que inclui a revisão do desconto previdenciário dos aposentados, o reajuste salarial para ativos e inativos e a valorização de todos os trabalhadores da rede estadual de educação. No entanto, o sindicato afirma que ainda não recebeu nenhuma contraproposta do governo.

Fonte: Ascom
 

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