• Sábado, 27 de Abril de 2024

Professores da Uespi rejeitam aumento de 4,7% proposto por Rafael Fonteles

Os docentes da Uespi estão em greve desde 2 de janeiro, reivindicando a reposição de perdas salariais

Professores da Uespi rejeitam proposta do governo / Foto: divulgação

Em greve desde o último dia 2 de janeiro reivindicando reposição salarial, os professores da Universidade Estadual do Piauí rejeitaram a proposta de aumento de 4,7% apresentada pelo governador Rafael Fonteles (PT).

O índice de reajuste proposto pelo governador Rafael Fonteles não foi bem recebido pelos docentes da Uespi. Lucineide Barros, da coordenação do Sindicato dos Docentes da Uespi (Adcesp), enfatizou que o percentual está distante das perdas salariais acumuladas, chegando a 68% nos últimos dez anos, conforme estudo técnico de economistas. A Adcesp argumenta que, se o governo não pode pagar os 68% de uma vez, deve apresentar uma contraproposta mais significativa.

"A nossa palavra de ordem é negociação! Tivemos vitórias recentes no campo jurídico que reforçam a legalidade de nossa greve. Não queremos prolongar a disputa judicial nem a greve por muito tempo. Por isso, queremos a abertura de uma mesa de negociação onde o governo apresente uma contraproposta decente", afirmou a professora Tatiana Oliveira, do Comando de Greve docente.

Os docentes da Uespi estão em greve desde o dia 2 de janeiro, reivindicando a reposição de perdas salariais e se opondo a mudanças no Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) propostas pelo governo, que impactam no tripé ensino-pesquisa-extensão. 

Os estudantes também aderiram à greve em apoio aos professores, buscando pautas relacionadas à assistência estudantil para garantir a permanência na universidade. Atualmente, nenhum dos campi da Uespi oferece residências ou restaurantes universitários.

Fonte: Piauí hoje

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