MP realizará audiência pública para debater sobre transporte coletivo de Picos
Debate serás realizado próximo dia 1º de outubro, a partir das 8h30, no plenário da Câmara de Picos
Audiência pública debaterá transporte coletivo de Picos / Foto: José Maria Barros
POR JOSÉ MARIA BARROS/INFORMA PICOS
O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 7ª Promotoria de Justiça de Picos, realizará as 8h30 do próximo dia 1º de outubro, uma audiência para tratar sobre o transporte coletivo urbano do município, que é de responsabilidade atualmente da empresa KB Transportes.
A audiência pública será realizada no plenário da Câmara Municipal de Picos e, deverá contar com a presença do MP, de representantes da empresa responsável pelo serviço, usuários do sistema, vereadores e o público em geral.
Segundo o representante do MP, a audiência pública terá como finalidade ampliar o diálogo institucional e comunitário, garantir a transparência das medidas adotadas e possibilitar a efetiva participação da coletividade na construção de soluções para os problemas enfrentados relacionados ao serviço de transporte coletivo urbano de passageiros no município de Picos.
“A audiência pública em questão foi designada no âmbito do Procedimento Administrativo – SIMP nº 002233-361/29022, instaurado por esta Promotoria de Justiça, com o objetivo de averiguar e fiscalizar as condições do transporte coletivo municipal” – justificou o representante do MP em ofício enviado ao presidente da Câmara de Picos, Rinaldinho (MDB).
Debate em plenário
A audiência pública proposta pelo MP foi tema de debate em plenário na sessão da última quinta-feira, 4 de setembro, na Câmara Municipal de Picos.
O vereador Afonsinho (Progressistas), único de oposição ao prefeito Pablo Santos (MDB), discordou da necessidade de uma audiência pública para tratar sobre o assunto. Ele defendeu um diálogo entre a gestão municipal e a direção da empresa para resolver o problema no transporte coletivo urbano.
Já o vereador Wellington Dantas (PT), da base aliada do prefeito Pablo Santos, defendeu a realização da audiência pública pelo MP, ressaltando que o debate já deveria ter acontecido antes em função da precária prestação do serviço por parte da empresa responsável.
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