Estudantes protestam contra paralisação da reforma da escola Miguel Lidiano em Picos
Com faixas e cartazes estudantes e professores fizeram uma caminhada de protesto contra o descaso do governo para com a escola
Estudantes e professores protestam em frente ao prédio abandonado da escola / Foto: José Maria Barros
Por José Maria Barros
Dezenas de estudantes e professores realizaram na tarde desta terça-feira, 24, uma manifestação de protesto contra a paralisação da obra de reforma da unidade escolar Miguel Lidiano, situada no bairro Junco, Zona Leste de Picos. Orçado em mais de 1 milhão e 200 mil reais, o serviço começou em 2013 e nunca foi concluído.
Portanto faixas e cartazes com frases de efeito e apoio de um carro de som, os estudantes e professores fizeram uma caminhada de protesto conta o descaso do governo do estado para com a escola, que este mês completa 53 anos de fundação.
As frases estampadas nas faixas e cartazes demonstravam toda a indignação da comunidade escolar para com os governantes. SOS Miguel Lidiano-Hora de tornar o sonho em realidade e Senhor governador, até quando vamos ter que esperar pela conclusão da obra de reforma da Unidade Escolar Miguel Lidiano?, são alguns exemplos.
Objetivo do protesto
Segundo a diretora do Miguel Lidiano, professora Islândia Cleide de Sousa Araújo, a manifestação foi realizada com o intuito de chamar a atenção da comunidade e, principalmente dos governantes, para o problema vivenciado pela escola, que este mês completa 53 anos de fundação.
“Conclamamos ao governo do estado que olhe para nossa escola! Já são mais de seis anos de espera por uma reforma que não tem fim” – cobrou a diretora Islândia Araújo. De acordo com ela, outras ações já foram feitas, como o encaminhamento de ofícios e cobranças a Secretaria Estadual de Educação, porém, até hoje não houve uma resposta à altura do que espera a comunidade.
Vanessa Sousa, aluna do segundo ano B participou da manifestação e enalteceu a iniciativa, pois, segundo ela, estão há mais de seis anos esperando pela conclusão da reforma do Miguel Lidiano e não têm uma resposta positiva
“Nesse período ficamos mudando de prédio e, mesmo assim os nossos professores não deixaram de nos incentivar para sermos os melhores. O governo não vê a gente como escola e não compreende nosso objetivo, ter um local adequado para estudar” – alfinetou Vanessa Sousa.
Peregrinação
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Orçada em R$ 1.211.211,07, a reforma e ampliação da unidade escolar Miguel Lidiano, em Picos, foi iniciada oficialmente em abril de 2014, após um ano que os alunos haviam sido remanejados para o Centro de Convivência do bairro Pedrinhas. O serviço está totalmente paralisado faz mais de dez meses e, devido ao abandono o mato tomou conta do local onde deveriam estar sendo ministradas aulas.
A diretora do Miguel Lidiano lembra que os alunos foram remanejados para o Centro de Convivência do bairro Pedrinhas em abril de 2013 e, em 2014 ela assumiu a gestão. Em abril de 2014 foram iniciadas as obras de reforma do prédio, após um ano que os alunos e professores estavam em outro local.
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Na época o governador era Wilson Martins, que renunciou ao cargo para disputar o Senado e foi substituído pelo vice, José Filho. Após a eleição as obras foram paralisadas e em 2015, quando Wellington Dias assumiu o mandato o serviço foi retomado e mais uma vez paralisado antes de ser concluído. No momento as obras estão paralisadas e o prédio em completo abandono, inclusive, sem vigilância.
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