• Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025

Decisão judicial suspende ilegalidade da greve dos professores da Uespi

Uma reunião entre os docentes e a gestão estadual está marcada para acontecer no dia 18 de janeiro

Professores da Uespi continuam em greve / Foto: divulgação

Uma decisão judicial suspendeu a ilegalidade da greve dos professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). O documento assinado pelo desembargador Agrimar Rodrigues de Araújo responde o recurso apresentado pela ADCESP – Seção Sindical dos Docentes da UESPI. A associação solicitou o reconhecimento da legalidade do movimento grevista, que iniciou no dia 02 de janeiro de 2024.

A decisão consta a seguinte decisão: “defiro, em parte, a medida tutelar pretendida e atribuo em parte efeito suspensivo à decisão, a fim de preservar o movimento grevista, deflagrado pelo agravante, determinando apenas o retorno, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, dos professores da Universidade Estadual do Piauí, no percentual de 70% (setenta por cento), para a prestação dos serviços essenciais de educação”, pontua o desembargador.

Professores da Uespi estão em greve por tempo indeterminando/Foto: Divulgação.
 

Uma reunião entre os docentes e a gestão estadual está marcada para acontecer no dia 18 de janeiro. Sobre o diálogo aberto para negociações, o desembargador afirmou que não é o suficiente para “decretar a ilegalidade de um movimento grevista”.

A professora Lucineide Barros, coordenadora geral da ADCESP, comenta que “independentemente do percentual de retorno, a greve continua e é legal”.

“Estamos felizes com essa decisão, que assegura o direito de greve e legitima nossa luta por valorização salarial”, afirma a docente. Lucineide Barros acrescenta que os professores estão há 10 anos sem recomposição inflacionária nos salários.

Lucineide Barros/Foto: Júnior Santos.
 

“Além disso, o Governo do Estado, ainda em 2023, tentou aumentar nossa carga horária de trabalho, sem que antes houvesse qualquer diálogo com a comunidade acadêmica da UESPI. Por isso reafirmamos que nossas reivindicações são justas e legais, inclusive juridicamente, conforme a decisão de hoje”, finaliza.

Fonte: Portal ClubeNews
 

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