• Terça-Feira, 08 de Julho de 2025

Câmara de Picos suspende audiência pública para tratar sobre extração da palha de carnaúba

Audiência deveria ter acontecido ontem, 21, mas foi suspenso pela ausência de representante do MPT

Audiência pública foi suspensa / Foto: José Maria Barros

POR JOSÉ MARIA BARROS/INFORMA PICOS

A Câmara de Vereadores de Picos suspendeu uma audiência pública marcada para as 9 horas da manhã de ontem, 21 de setembro, cujo objetivo era tratar sobre os problemas relacionados à extração de palha de carnaúba neste município e região.

Audiência pública foi suspensa/Foto: José Maria Barros.
 

A audiência pública foi suspensa devido a ausência do representante do Ministério Público do Trabalho (MPT), Procurador do Trabalho José Wellington de Carvalho Soares.

Em ofício enviado ao presidente da Câmara Municipal de Picos Francisco das Chagas de Sousa, o Chaguinha ((PTB)); o Procurador do Trabalho Carlos Henrique Pereira Leite comunicou que o colega José Wellington de Carvalho Soares não poderia comparecer à audiência, em decorrência de diligências urgentes derivadas de demandas do MPT.

Agricultores ficaram tristes com a suspensão da audiência pública/Foto: José Maria Barros.
 

O pedido de audiência pública tinha sido solicitada, através de requerimento, pelos vereadores Pedro Feitosa Pio e Antônio Marcos Gonçalves Nunes, o Toinho de Chicá, ambos do Progressistas, e aprovado pelo plenário na sessão de 3000 de agosto.

Audiência suspensa

Por conta disso, a mesa diretora da Câmara Municipal de Picos decidiu suspender a audiência, deixando frustrados os agricultores presentes ao plenário Pedro Barbosa da Silva.

Mesa diretora dos trabalhos suspendeu a audiência pública/Foto: José Maria Barros.
 

O vereador licenciado José Joaquim de Carvalho, o Dedé Monteiro (Progressistas), disse que o serviço foi suspenso por recomendação do Ministério Público do Trabalho. Segundo ele, os trabalhadores estão preocupados e querem uma solução para o impasse, pois, não querem assinar carteira com medo de perderem o direito à aposentadoria.

Vereador licenciado, Dedé Monteiro (PP)/Foto: José Maria Barros.
 

A agricultora Jucileia disse que o motivo da audiência pública é por conta de que muitos trabalhadores foram barrados em razão de o Ministério Público exigir que as pessoas assinem a carteira, que não é aceito pela categoria.

“Enquanto a gente trabalhar num grupo familiar, esposo, esposa, genro, filhos, tira três ou quatro mil quilos de cera por ano, é uma renda que se consegue no verão. Então, se não houver essa fonte de renda nós vamos passar fome. Se a gente assina carteira, como vamos conseguir uma aposentadoria? Indaga Jucileia, acrescentando que o trabalhador rural é um segurado especial.

Agricultora Jucileia/Foto:José Maria Barros.
 

Para Jucileia, a não realização da audiência pública deixou os agricultores tristes, pois, entende que essa era uma oportunidade para se conversar e tentar chegar a um acordo. “Ficou meio vago pra gente” – pontuou.

Agricultora fala sobre o impasse/Foto: José Maria Barros.
 
Agricultores aguardam inicio da audiência públlica, depois suspensa/Foto: José MariaBarros.
 
Agricultores aguardam inicio da audiência pública, depois suspensa/Foto: José Maria Barros.
 
Vereadores quie assinaram o requerimento pedindo a audiência pública/Foto: José Maria Barros..
 
Vereador Dedé Monteiro cobra solução para o problema/Foto: José Maria Barros.
 
Público presente as galerias da Câmara/Foto: José Maria Barros.


 

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