Sindicato dos Comerciários de Picos ajuíza dissídio coletivo na justiça do trabalho
Audiência está prevista para as 9h30 desta sexta-feira, dia 19 de março, e caso não haja acordo, o curso normal do processo é uma sentença
Sede do Sindicato dos Comerciários de Picos / Foto: Ascom
POR JOSÉ MARIA BARROS/INFORMA PICOS
Sem acordo com os patrões sobre o reajuste salarial da categoria, o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Picos (Sintracs), ajuizou um dissídio coletivo junto à justiça do trabalho. A audiência está prevista para as 9h30 desta sexta-feira, 19 de janeiro.
Segundo o assessor jurídico do Sintracs, advogado Giovani Madeira, pela primeira vez na história do comércio de Picos foi ajuizado um dissídio coletivo.
“Temos audiência marcada para esta sexta-feira às 09 horas e, na oportunidade vamos tentar uma nova possibilidade de acordo, só que agora com uma diferença. Não tendo acordo o curso normal de um processo de dissídio coletivo é seguir para uma sentença e, todos nós já sabemos quais são as consequências de uma sentença. O que vier nela temos que obedecer, que cumprir, tanto o laboral, como o patronal” – explicou Giovani Madeira.

Impasse
No tocante as negociações coletivas de 2021 o assessor jurídico do Sintracs disse que elas se findaram. “Infelizmente perdemos a capacidade de dialogar, não por querermos, mas, por propostas indecorosas. Não temos como aceitar um reajuste de meros dois por cento” – descartou Giovani Madeira.
Ele lembrou que a minuta com a proposta do Sintracs pede 8% de reajuste, isso com base na inflação e no alto custo de vida que estamos vivenciando hoje no país. Em conversas informais nos foi proposto até 4%, depois baixaram para 3%. Fizemos algumas mediações, algumas audiências de conciliação na Secretaria de Relações do Trabalho, hoje Ministério da Economia. No entanto, essas mediações, essa tratativas restaram infrutífera” – contou Giovani Madeira.
Como a categoria não poderia ficar esperando a vontade patronal, pois, segundo Giovani Madeira não é um assunto que dá para se revolver quando bem se entender, o Sintracs resolveu ajuizar um dissídio coletivo, o primeiro na história do comércio de Picos.
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