Seminário de Comunicação Sindical discute estratégias para fortalecer luta da classe trabalhadora
Objetivo é despertar consciência independente e crítica na construção política da classe trabalhadora
Seminário de Comunicação Sindical / Foto: Socorro Silva, assessora de Comunicação da CUT-PI
Promovido pelo SINTE-PI, Núcleo Piratininga de Comunicação - NPC, CUT-PI e Fundação Rosa Luxemburgo nos dias 19 e 20 de maio, o primeiro dia do Seminário de Comunicação Sindical do Piauí, começou com a presidente do SINTE-PI, Paulina Almeida, a coordenadora do NPC, Claudia Santiago, o Secretário de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Luís Vieira, do presidente da CUT-PI, Paulo Bezerra e a diretora da Secretaria de Comunicação do SINTE-PI, Edimar Nascimento, manifestando a importância da Comunicação Sindical no processo de construção da visão de mundo da classe trabalhadora.
Além da direção estadual e das direções dos 27 Núcleos Regionais do Sinte-PI, diversas entidades sindicais participaram intensamente dos dois dias do evento, fato que, para a presidente do SINTE-PI, Paulina Almeida, fez com que cumpríssemos o objetivo principal do Seminário, o de despertar uma consciência independente e crítica na construção de uma cultura e prática política da classe trabalhadora, representando suas lutas com um regular e forte trabalho de Comunicação”, destacando que este trabalho impulsiona o projeto de poder político e cultural da classe trabalhadora” finalizou Paulina Almeida.
O tema da primeira palestra do evento, “COMUNICAR COM TODOS OS MEIOS E FALAR PARA MILHÕES” foi debatido por Assunção Ferreira do Coletivo de Mulheres do PSOL, Claudia Santiago do NPC e Paulo Fernando Lopes (UFPI), acentuando a Comunicação como ferramenta para visibilizar os segmentos discriminados da sociedade brasileira e as mudanças no fazer Comunicação.
Iraildon Mota, da Comradio, e Luan Matheus, do Ocorre Diário, sublinharam, na mesa “COMUNICAÇÃO NO SÉC. XXI - A INTERNET ENTRE O CONTROLE SOCIAL E AS POSSIBILIDADES EMANCIPATÓRIAS”, como a Comunicação pode ampliar a repercussão das lutas no movimento popular em geral e no sindical em particular.
No sábado (20) o evento começou com a palestra HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO NO PIAUÍ E DESAFIOS ATUAIS, em mesa composta por Adilson de Apiaim do Movimento Sem Terra (MST), Cantídio Filho da Universidade Federal do Piauí (UFPI), José Vanderlei Filho da Assessoria de Comunicação do SINTE-PI e Ricardo Campos, da Associação Brasileira de Rádios Comunitária do Piauí (Abraço-PI), fazendo um resgate histórico e crítico da Comunicação Piauiense e marcando a necessidade de fortalecer o perfil cultural e educacional da Comunicação Sindical.
Na segunda mesa do dia abordando COMUNICAÇÃO, FORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SINDICAL, Paulina Almeida, presidente do SINTE-PI, Herberth Marinho, secretário de Comunicação da CUT-PI e João de Moura, diretor da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações (FITTEL) defenderam a concepção de que a Comunicação Sindical deve ser percebida como um investimento e não como gasto.
A última palestra do evento pontuou as EXPERIÊNCIAS EM COMUNICAÇÃO SINDICAL, como João Vieira, assessor de Comunicação do Sindicato dos Bancários do Piauí, Socorro Silva, assessora de Comunicação da CUT-PI e Léo Maciel, assessor de Comunicação do SINTE-PI. No curso da qual, fundamentados em suas experiências profissionais, destacaram o jornalismo sindical como o centro do combater a dominação ideológica exercida pela classe dominante.
O Seminário de Comunicação Sindical do Piauí foi encerrado na tarde de sábado (20) com a exposição, proferida por Iraildon Mota sobre como o rádio ainda é vital para o processo de comunicação na sociedade brasileira.
Fonte: Sinte-PI
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