Profissionais da enfermagem saem às ruas de Picos em protesto contra suspensão do piso
Manifestação foi realizada na manhã desta quarta e reuniu dezenas de profissionais da enfermagem
Profissionais da enfermagem protestam contra suspensão do piso / Foto: José Maria Barros
POR JOSÉ MARIA BARROS/INFORMA PICOS
Dezenas de profissionais da Enfermagem saíram às ruas de Picos na manhã desta quarta-feira, 21 de setembro, para protestar contra a suspensão do piso salarial da categoria. O ato pacífico contou com o apoio do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm).
A partir das 77h3000, os profissionais se concentraram na Praça Félix Pacheco e, após discursos das lideranças protestando contra a suspensão do piso da categoria, eles saíram em caminhada pelas ruas centrais da cidade de Picos.
A manifestação de protesto envolveu enfermeiros, auxiliares e técnicos em enfermagem e, aconteceu em defesa da lei federal nº 14.434/22 que determina o pagamento do piso salarial para a categoria.
Mesmo com a lei sancionada, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o pagamento do piso por 60 dias até que sejam informadas as fontes de custeio. O ato de hoje, que aconteceu simultaneamente em várias regiões do país, é contra essa suspensão do pagamento.
Sindserm presente
O presidente do Sindserm de Picos, professor João Antônio de Sousa, participou da manifestação e, destacou que o sindicato atendeu uma reivindicação da categoria da enfermagem.
“Essa é uma dívida que a sociedade tem para com os profissionais da enfermagem, a consolidação do piso da categoria, que está sendo usurpado. O profissional da enfermagem é muito importante para a saúde do nosso país e acho justo eles estarem aqui lutando pelos seus direitos” – pontuou João Antônio.
Mageany Barbosa dos Reis, uma das líderes do movimento, disse que os profissionais da enfermagem estavam na rua mobilizados para que seja garantida a lei do piso salarial da categoria.
“Nosso objetivo é que sejam viabilizadas as fontes de custeio para pagamento do nosso piso, pois, foi esse o motivo da suspensão. Estamos otimistas e na esperança de que o Congresso Nacional aprove o mais breve possível um projeto de lei que garanta esse nosso direito” – ressaltou Mageany Barbosa.
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