Procurador do Município de Picos denuncia fake news sobre demissão de servidores comissionados

Para tentar confundir os servidores, cópia de portaria falsificada circulou em grupos de whatszapp

Procurador denuncia fake news / Foto: divulgação

POR JOSÉ MARIA BARROS/INFORMA PICOS

O Procurador Geral do Município de Picos, advogado Antônio José de Carvalho Júnior, reuniu a imprensa no início da tarde desta terça-feira, 1º de outubro, para denunciar uma notícia falsa sobre a demissão de servidores comissionados e contratados da prefeitura.

Segundo o procurador, cópia de uma portaria falsa foi publicada em grupos de whatszapp para tentar confundir a cabeça dos servidores públicos municipais, que confiam Na gestão do prefeito Gil Paraibano e no compromisso dele com os trabalhadores do município.

A portaria falsificada é datada de 7 de outubro, um dia após as eleições e dispõe sobre a exoneração de todos os servidores ocupantes de cargos em comissão dos órgãos da administração direta. Além disso, rescinde os contratos dos servidores contratados temporária e excepcionalmente, abrangendo todas as secretarias municipais.

Ao final da portaria fake vem a assinatura falsificada do prefeito de Picos Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano.

Providências

O Procurador lamentou o fato, ao qual classificou como manobra para tentar mexer com o ânimo daqueles que são funcionários públicos do município de Picos.

“Criaram um documento vergonhoso, falso, com erros de português. Depois do artigo segundo pula para o artigo quarto. Documento falsificado. Colocaram uma data logo após a eleição, tentando induzir na cabeça das pessoas que se votar ou não votar Gil depois das eleições vai ser demitido” – condenou o Procurador.

Segundo o Procurador, trata-se de um ato criminoso e que serão cobradas as providências junto a Polícia para punir os autores.

“O crime não é apenas fazer o documento, você também disseminar esse tipo de informação nas redes sociais também é crime. O pessoal está misturando política com outra coisa, mexendo com o ânimo do eleitor picoense para ganhar voto. Isso é um ato criminoso e quem produziu e disseminou isso vai sofrer as consequências” – advertiu o Procurador.