• Sábado, 31 de Maio de 2025

Presidente da Câmara rebate Haddad e diz que Executivo não pode gastar sem freio

Motta responde uma declaração de Haddad sobre responsabilidade do Congresso no arcabouço fiscal

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta / Foto: divulgação

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), rebateu nesta segunda-feira (26) declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o papel do Congresso Nacional na manutenção do arcabouço fiscal. Para Hugo, o Executivo não pode se eximir da responsabilidade pelo desequilíbrio nas contas públicas.

"Quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor. O Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar", escreveu o deputado em suas redes sociais.

A fala ocorre após Haddad afirmar, em entrevista ao jornal O Globo, que a sustentabilidade do novo arcabouço fiscal depende muito mais do Congresso. O ministro alegou que o poder legislativo tem hoje a palavra final sobre diversas decisões e citou a derrubada frequente de vetos presidenciais como exemplo do que chamou de quase parlamentarismo.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad/Foto: Diogo Zacarias/MF.
 

Motta reforçou o compromisso da Câmara com o país, destacando que o Legislativo tem aprovado projetos importantes do Executivo. 

"A Câmara tem sido parceira do Brasil ajudando a aprovar os bons projetos que chegam do Executivo e assim continuaremos", afirmou. No entanto, fez ressalvas ao crescimento das despesas públicas e defendeu cortes de desperdício em vez de aumento de tributos. "O Brasil não precisa de mais imposto. Precisa de menos desperdício".

Veja sua fala

Bom dia e boa semana! Lembrando o que disse logo que assumi: o Estado não gera riqueza - consome. E quem paga essa conta é a sociedade. A Câmara tem sido parceira do Brasil ajudando a aprovar os bons projetos que chegam do Executivo e assim continuaremos.

A troca de declarações ocorre poucos dias após o ministro da Fazenda recuar de forma parcial do decreto que aumentava a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida, anunciada inicialmente como forma de aumentar a arrecadação, foi revista após reação negativa do mercado financeiro e de parlamentares.

Fonte: Congresso em Foco
 

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