• Sábado, 02 de Agosto de 2025

Oposição classifica medidas cautelares contra Bolsonaro como perseguição

No cenário político piauiense, membros da oposição também se posicionaram em relação às medidas

Oposição critica medidas cautelares contra Bolsonaro / Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (18/07), líderes da oposição no Congresso Nacional se posicionaram em relação às medidas cautelares estabelecidas para Jair Bolsonaro autorizadas pelo ministro Alexandre de Morais do Supremo Tribunal Federal (STF).

’Perseguição explícita a opositores do governo, censura, restrições às liberdades, violação ao devido processo legal, cerceamento do direito de defesa, violação de prerrogativas de advogados e também de prerrogativas de parlamentares, capitulação das Forças Armadas, com perseguição à oficiais da mais alta patente e cortes sucessivos no seu orçamento e, sobretudo, um Congresso anulado nas suas funções legislativas e subjugado por outro poder, no caso, o poder Judiciário’’, pontuou o líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ).

Além disso, os parlamentares afirmaram que irão solicitar na próxima segunda-feira (21/07) ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, o cancelamento do recesso para tratar do assunto. No entanto, Alcolumbre afirmou que o recesso parlamentar irá continuar e que as atividades legislativas só retornam em agosto.

Piauí

No cenário político piauiense, membros da oposição também se posicionaram em relação às medidas. O senador Ciro Nogueira (PP), afirmou que o ex-presidente Bolsonaro não representa ‘’nenhum risco para a sociedade’’ e o caracterizou como um ‘’homem de bem’’ em uma postagem nas redes sociais.

“Eu lamento a decisão profundamente. Na prática, é como se o presidente Bolsonaro, que é um homem de bem, já estivesse cumprindo a pena antes do julgamento. Ele jamais sairia do país e não representa, como nunca representou, nenhum risco para a sociedade. Dezenas de milhões de brasileiros irão dormir com a sensação de que o presidente Bolsonaro merece mais, e não menos, apoio; mais, e não menos, admiração; mais, e não menos, lealdade por tudo que representa e pelo sofrimento que está passando’’, pontuou.

O deputado federal pelo Progressistas, Júlio Arcoverde, afirmou que as medidas seriam uma perseguição ao ex-presidente.

“Estão impedindo Bolsonaro até de falar com os próprios filhos. Colocaram tornozeleira, impuseram silêncio e monitoramento. Isso não é justiça. É perseguição. No Brasil, primeiro se pune, depois (quem sabe) se julga. Hoje é com o Bolsonaro. Amanhã, com quem?’’, comentou.

Fonte: Agência Senado

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