• Quinta-Feira, 06 de Novembro de 2025

MP investiga prefeito de Alegrete do Piauí por suspeita de agressão e invasão de casa

Márcio Alencar (PT), é suspeito de invadir residência, além de ameaçar e agredir dois adolescentes

Prefeito de Alegrete do Piauí / Foto: divulgação

O Ministério Público do Piauí (MP-PI) instaurou, nesta terça-feira (4), um procedimento para apurar a suspeita de invasão de domicílio, agressões físicas e tentativa de homicídio que teriam sido praticados pelo prefeito de Alegrete do Piauí, Márcio Alencar (PT). 

O caso aconteceu no último sábado (1°), quando o gestor foi filmado forçando o portão e entrando na casa dos jovens após uma discussão com dois adolescentes. 

“O despacho tem por objetivo apurar informações divulgadas por veículos de comunicação e pelo relato da mãe das vítimas, segundo os quais o gestor teria invadido uma residência sem a autorização dos moradores, proferido ameaças e ofensas, e agredido um dos adolescentes presentes no local. As agressões teriam causado lesões corporais e configurado uma conduta descrita por testemunhas como tentativa de homicídio. O episódio teria ocorrido após desentendimentos relacionados a publicações em redes sociais”, informou o MP-PI. 

Destempero do prefeito foi registrado em vídeo/Foto: Divulgação.
 

No documento, o subprocurador de Justiça Jurídico, Hugo de Sousa Cardoso, destacou que os elementos apresentados, em análise preliminar, podem configurar os crimes de violação de domicílio, ameaça, lesão corporal e tentativa de homicídio, como prevê o Código Penal Brasileiro.

Como o investigado se trata de um prefeito, os autos foram encaminhados para o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJPI), instância competente para supervisionar e autorizar eventuais medidas investigatórias, conforme o foro por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal e na Constituição do Estado do Piauí.

Após a repercussão do caso, o Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu suspender a filiação do prefeito de Alegrete. A decisão foi tomada por unanimidade ainda na segunda-feira (3), pela Executiva Estadual do partido, que encaminhou o caso para a Comissão de Ética da sigla.

Fonte: MPPI

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