Marcelo Castro critica governo federal pelo atraso da vacinação contra Covid-19
O senador piauiense afirmou que o Ministério da Saúde fez uma aposta errada ao optar por uma única vacina
Senador Marcelo Castro (MDB-PI) / Foto: divulgação
O atraso na vacinação contra a Covid-19 no Brasil foi criticado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI). A maneira lenta que o governo federal está realizando a vacinação, segundo Marcelo Casstro, foi uma "aposta errada" do Ministério da Saúde que optou por uma vacina única.
O senador piauiense declarou que "infelizmente, no Brasil, nós fizemos uma aposta errada. O Ministério da Saúde apostou em uma vacina única, da Oxford/AstraZeneca, mas hoje temos várias vacinas funcionando muito bem no mundo. A aposta que está nos salvando é a mesma que São Paulo fez na Coronavac, que tem sido o volume maior de vacinas".
O emedebista relembrou que o Brasil recebeu a primeira proposta para aquisição de imunizantes da Pfizer ainda em agosto de 2020, mas o Ministério da Saúde teria rejeitado. Segundo a Pfizer, a entrega das primeiras doses adquiridas à época seria em dezembro.
"Mas isso é passado. Precisamos nos unir em prol de manter as medidas de proteção e esperar a vacinação. Temos que comprar todas as vacinas para imunizar rapidamente a nossa população. Precisamos, urgentemente, vacinar os grupos de risco para reduzir o número de internações e de mortes", apontou.
Na oportunidade, o parlamentar não poupou elogios ao Programa Nacional de Imunização (PNI), do Sistema Único de Saúde (SUS). "O SUS faz uma coisa que beira a perfeição: o nosso Programa Nacional de Imunização. Todo ano nós vacinamos milhões de brasileiros, em todos os cantos do país. É um exemplo do Brasil para o mundo inteiro", pontuou.
Na semana passada, após o Brasil bater recordes de mortes diárias por covid-19, o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, anunciou que as sessões plenárias na Casa voltarão a ser apenas remotas. A medida foi tomada visando conter o avanço da pandemia.
O senador Marcelo Castro (MDB-PI) afirmou concordar com a decisão, e reforçou a necessidade de manutenção das medidas de proteção contra o coronavírus. Ele classificou a atual situação do país como "vergonhosa".
"Estou plenamente de acordo com decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de retomar as sessões virtuais. Estamos vivendo o pior momento da pandemia. É uma situação vergonhosa, porque nós não fizemos o que deveria ter sido feito desde o primeiro dia da pandemia. Só nos resta manter todas as precauções e esperar a vacina", disse.
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