• Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025

IBGE diz que Piauí continua sendo estado com maior taxa de analfabetismo no país

O maior percentual de analfabetismo está entre a população idosa, masculina e de cor preta e parda

Piauí lidera taxa de analfabetismo no país / Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, revelou nesta quarta-feira (7) que o Piauí continua sendo o estado com a maior taxa de analfabetismo do país. O estado apresentou uma queda na taxa de analfabetismo entre os anos de 2016 e 2022, mas, mesmo assim, não subiu no ranking.

De acordo com os dados da pesquisa, divulgados pelo IBGE, em 2016, a taxa de pessoas analfabetas no estado era de 16,1%, percentual que em 2022, caiu para 14,8%. No entanto, os números ainda são os maiores do país, sendo que em 2022, 383 mil pessoas no estado, com 15 anos ou mais de idade, não sabiam ler ou escrever.

O percentual mais elevado de analfabetismo está entre a população idosa, masculina e de cor preta e parda. A pesquisa também constatou que a taxa de analfabetismo entre a população preta e parda no Piauí é praticamente o dobro da encontrada entre a população branca.

Percentual de analfabestismo por estado/Foto: Divulgação.
 

Uma pequena redução do percentual de analfabetos entre pessoas de 60 anos ou mais foi observada, o número diminuiu de 44,4% em 2016 para 40,4% em 2022, mas assim como nos demais levantamentos da pesquisa, seguem altos em relação aos níveis observados no resto do país.

Outra constatação da PNAD Contínua é que o Piauí tem o segundo menor indicador de conclusão do ensino básico obrigatório do Brasil, com 40% da população de 25 anos ou mais de idade que já concluiu o ensino médio, ficando acima apenas do estado da Paraíba. 

No Brasil, a média de conclusão do ensino médio é de 53,2%, enquanto no Distrito Federal esse indicador atinge 71,3%. Os dados mostram que há um caminho ainda longo a percorrer para que sejam alcançados índices satisfatórios no que se refere à educação no estado.

Fonte: IBGE
 

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