Gil Paraibano diz que vereadores contrários ao projeto Finisa não merecem voto dos picoenses

Segundo o gestor, os nove vereadores que votaram contra a matéria só pensam em interesse próprio

Prefeito Gil Paraibano critica vereadores da oposição / Foto: José Maria Barros

POR JOSÉ MARIA BARROS/INFORMA PICOS

O prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (Progressistas), disse que os nove vereadores que votaram contra o projeto de financiamento a infraestrutura e saneamento do município (Finisa) não merecem o voto dos picoenses.

Em entrevista coletiva a imprensa logo após o final da votação, o prefeito Gil Paraibano citou nominalmente o nome dos nove vereadores que votaram contra o projeto, que acabou sendo rejeitado na última quinta-feira, 13 de outubro. Todos os parlamentares fazem parte da bancada de oposição.

Vereadors contrários ao projeto
 
Votaram contra o projeto os vereadores Hugo Victor (MDB), Eriberto Barros (PP), Wellington Dantas (PT), Toinho de Chicá (PP), Rinaldinho (MDB), Valdívia Santos (PT), José Luís de Carvalho (MDB), Antônio Moura (PCdoB) e Marcos Buriti (PTB).

Segundo o prefeito Gil Paraibano, fica praticamente impossível realizar as grandes obras sem a aprovação desse projeto e, também sem emendas parlamentares, tendo em vista que os candidatos que ele apoiou para cargos federais não foram eleitos.

“A cidade é nova, vem outros prefeitos por aí que podem pegar uma Câmara [de vereadores] que tenha mais responsabilidade e queira bem ao município e aprove os projetos de interesse da população. Esses que eu falei não merecem o voto do povo de Picos, eles estão aqui por interesse próprio, para levar vantagem. Isso é feio! Tinha deles aí que eu ouvi falar que só votava [a favor] se pagasse, aí fica feio. Não vou dizer o nome porque fica mais feio ainda” – alfinetou o prefeito Gil Paraibano.

Interesse próprio

Ainda de acordo com o prefeito Gil Paraibano, o povo de Picos no futuro tem que ver em quem vai votar até para vereador. “Marcos Buriti, Eriberto Barros, Wellington Dantas, Antônio Moura, Hugo Victor, Valdívia Santos, José Luís, Rinaldinho e Toinho de Chicá votaram conta um projeto de muito interesse para a população” – afirmou.

Gil Paraibano disse que Picos perdeu a oportunidade de ter uma usina de asfalto que daria condições para melhorar a infraestrutura do município. Assim como um centro administrativo para abrigar as secretarias que funcionam em prédios privados. “São mais de dez casas alugadas, dá mais de R$ 30 mil por mês, dinheiro que poderia ser usado para abater no empréstimo” – explicou.

Isso, segundo Gil Paraibano, sem falar na usina fotovoltaica que iria cobrir toda energia gasta na saúde, educação, mais de 100 poços e toda a administração do município. Além da reconstrução do mercado público do bairro Junco, cujo teto está para cair e seria construído um prédio novo para dá dignidade ao povo, aos feirantes que lá trabalham.

Projeto importante

“Aí os vereadores não votaram um projeto desse, cujo avalista é o governo federal, amanhã ou depois essa conta poderia até ser perdoada. Esse era um projeto que iria desenvolver o município de Picos. Eu quero mais bem a Picos que esse vereadores que votaram contra. Tenho zelo pela cidade muito mais do que eles, que levam apenas para o lado político para atrapalhar. A política não é para atrapalhar e sim ajudar a desenvolver a cidade” –ensinou o prefeito Gil Paraibano.

Sobre a votação do projeto, o gestor disse que infelizmente tinha prazo, mas que já estava mais ou menos informado de que os vereadores da oposição iriam votar contra.

“Marcos Buriti estava em Teresina e quando soube que o projeto seria votado hoje correu para cá e votou contra. Ele nem vinha para Picos. Então fica difícil você governar uma cidade desse jeito, não tem como realizar as grandes obras” – ressalta Gil Paraibano.

Mesmo diante das dificuldades, o prefeito Gil Paraibano garantiu que não vai entregar para a vice, pois, não é covarde. Ele acrescentou que cumprirá o seu mandato até o fim, ou com sacrifício ou abundância,  terminará o mandato que vai até o dia 31 de dezembro de 2024.