Denúncia de Hugo Victor repercute e governo anuncia reabertura da Policlínica de Picos
Presidente da Câmara Municipal de Picos denunciou que a Policlínica está fechada desde o final do ano passado
Presidente da Câmara de Picos denuncia fechamento da Policlínica / José Maria Barros
A denúncia do presidente da Câmara Municipal de Picos, Hugo Victor Saunders Martins (MDB), dando conta de que o Centro de Especialidades Médicas de Picos (Campi), mais conhecido como Policlínica, está fechado desde o final do ano passado, repercutiu no Palácio de Karnak.
O pronunciamento de Hugo Victor foi na sessão de quinta-feira passada, 21, e na segunda-feira, 25, o prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT) se deslocou até Teresina para tratar sobre o assunto. O gestor se reuniu com o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, e no encontro ficou acertado que a Policlínica será reaberta no próximo dia 22 de março em no novo endereço.
Segundo Florentino Neto, a Policlínica irá funcionar agora na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no bairro Catavento, em Picos. O prédio está pronto há mais de dois anos e continua sem qualquer utilidade para a comunidade de Picos e região.
O secretário estadual de Saúde disse que a Policlínica será reaberta através de um novo modelo de gestão compartilhada com o município de Picos. Florentino Neto garantiu que a utilização do prédio da UPA pela Policlínica foi aprovada pela Comissão Intergestora Bipartite (CIB).
Dessa forma Florentino Neto assegura que o atendimento ambulatorial e de exames em Picos, por intermédio da Policlínica, está garantido. O gestor promete que a UPA também será inaugurada e no mesmo espaço serão ofertadas especialidades odontológicas.
“Ao trazer o funcionamento da Policlínica para a UPA, que será gerida pela Prefeitura, os dois entes garantem a manutenção e ampliação do serviço, sem prejuízo ao usuário” – garante o secretário de Saúde.
Ao justificar o fechamento da Policlínica, Florentino Neto explicou que a antiga estrutura, que era administrada pela Campi, funcionava num prédio alugado. E que, por orientação da Controladoria Geral do Estado (CGE) e Procuradoria Geral do Estado (PGE), não houve renovação do contrato, pois atingiu o limite máximo de tempo.
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