Deputados piauienses votam a favor do aumento de fundo eleitoral para R$ 2 bilhões
Oito dos dez deputados federais do Piauí votaram a favor do Fundo Especial de Financiamento de Campanha
Petistas Rejane Dias e Assis Carvalho votaram a favor / Foto: José Maria Barros
O Congresso Nacional aprovou em sessão conjunta de deputados federais e senadores, na última terça-feira (17), a destinação de R$ 2,034 bilhões para o Fundo Eleitoral que será usado no pleito municipal do próximo ano. O valor aprovado vai sair dos cofres do Orçamento da União e será usado para bancar as campanhas dos candidatos a prefeito e vereador de todo o Brasil.
Da bancada do Piauí, oito deputados votaram a favor: Flávio Nogueira (PDT); Átila Lira (Progressistas); Margarete Coelho (Progressistas); Assis Carvalho (PT); Rejane Dias (PT); Paes Landim (PTB); Marina Santos (Solidariedade) e Marcos Aurélio Sampaio (MDB). O deputado Júlio César Lima (PSD) não estava presente à sessão e Iracema Portella (Progressistas) não votou.
Durante votação, 242 deputados votaram pelo valor de R$ 2 bilhões. Outros 167 parlamentares da Câmara Federal votaram para reduzir o montante para R$ 1,3 bilhão, mas a sugestão foi derrotada. Como a tentativa de diminuição foi rejeitada na Câmara, a alteração não precisou ser votada pelos senadores.
Os partidos justificaram que o alto valor utilizado pelo fundo eleitoral é para que as siglas possam bancar as campanhas após a proibição de doação de recursos por parte de empresas privadas. Essa será a primeira eleição que será principalmente abastecida com recursos públicos.
Valor superior
Alguns políticos tentaram aumentar o recurso para R$ 3,8 bilhões, mas recuaram frente a sinalizações de que o presidente Jair Bolsonaro vetaria um valor superior aos R$ 2,034 bilhões aprovados.
O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) foi autorizado dentro da votação do Orçamento de 2020 em uma sessão conjunta de deputados e senadores.
Sanção
A proposta seguirá para sanção do presidente Bolsonaro. O valor entregue para as eleições do próximo ano é maior do que o R$ 1,7 bilhão destinado para as eleições de 2018.
“A tendência é vetar” Em entrevista ao Estadão o presidente Jair Bolsonaro expressou interesse em vetar a proposta, já que não avalia como justa. “A tendência é vetar sim”, disparou o presidente em frente ao Palácio da Alvorada. "Em havendo brecha para vetar, eu vou fazer isso. Não vejo, com todo respeito, como justo recursos para fazer campanha", declarou.
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