• Terça-Feira, 01 de Abril de 2025

Promotor de justiça de Picos acusado de extorsão contra empresário é afastado do cargo

Maurício Verdejo Gonçalves Júnior era titular da 6ª promotoria de justiça com sede na cidade de Picos

Promotor de justiça Maurício Verdejo Gonçalves Júnior / Foto: divulgação

O promotor de justiça Maurício Verdejo Gonçalves Júnior, investigado na Operação Iscariotes da Polícia Federal, foi afastado, por 90 dias das suas funções, após determinação do corregedor nacional do Ministério Público, conselheiro Ângelo Fabiano Farias da Costa. A decisão foi expedida nessa quinta-feira (08).

O investigado foi afastado de suas funções pelo prazo de 90 dias e está proibidor de ter acesso, e outra deliberação, a qualquer prédio e instalações do Ministério Público do Piauí (MPPI), com exceção de participação de atos instrutórios determinados pela PGJ, ou Corregedoria-Geral. Ele era titular da 6ª promotoria de justiça de Picos

Dinheiro apreendido na casa do promotor de justiça/Foto: Polícia Federal.
 

A Operação Iscariotes foi deflagrada na manhã da última quarta-feira, 7 de agosto,  e cumpriu mandado de busca e apreensão na cidade de Teresina, em desfavor do promotor de justiça Maurício Verdejo Gonçalves Júnior, suspeito de exigir vantagem indevida para arquivar investigação contra empresário.

Operação da Polícia Federal na casa do promotor de justiça/Foto: PF.
 

O Ministério Público do Piauí informou sobre o afastamento do promotor por meio de nota. 

O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio da Procuradoria-Geral de Justiça e da Corregedoria-Geral, está atuando em conjunto com a Corregedoria Nacional do Ministério Público para adoção de providências relativas à Operação Iscariotes, deflagrada em desfavor de promotor de Justiça investigado por recebimento de vantagem indevida para arquivar procedimento investigatório criminal.

O Conselho Nacional do Ministério Público instaurou reclamação disciplinar contra o promotor de Justiça. Em decisão proferida nessa quinta-feira, 08 de agosto, o corregedor nacional do Ministério Público, conselheiro Ângelo Fabiano Farias da Costa, determinou o afastamento do investigado das suas funções pelo prazo de 90 dias e a proibição de seu acesso, até outra deliberação, a qualquer dos prédios e instalações do MPPI, exceto para participação em atos instrutórios determinados pela PGJ ou pela Corregedoria-Geral.

A Corregedoria-Geral do MPPI realizará correição extraordinária na Promotoria de Justiça titularizada pelo investigado e em outras Promotorias em que tenha oficiado nos últimos anos.

Fonte: Oitomeia
 

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