• Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025

Polícia Federal desarticula quadrilha que aplicava golpe contra previdência em Picos

Na operação foram cumpridos três mandados de prisão e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal

Polícia Federal realiza a Operação Neoplasia em Picos / Foto: Polícia Federal

Quinze agentes da Polícia Federal, com apoio da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT), estão em campo desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (06), em Picos, cumprindo mandados de prisão e busca e apreensão como parte da Operação Neoplasia, para desarticular uma organização criminosa especializada na realização de fraudes, mediante a falsificação de exames e laudos, para obtenção de benefícios previdenciários, principalmente o auxílio-doença.

Durante a operação foram cumpridos seis mandados judiciais - três de busca e apreensão e três de prisão temporária - expedidos pela 1ª Vara Federal de Teresina. Os nomes dos detidos e alvos de busca e apreensão não foram divulgados pela Polícia Federal.

Ao longo das investigações, foram identificados 190 benefícios atrelados à organização criminosa, dos quais já se constatou a fraude em 38 deles, causando, até o momento, um prejuízo efetivo ao INSS superior a R$ 230 mil. De acordo com a PF, na maioria dos casos, os investigados se apresentavam como portadores de doenças neoplásicas (câncer), falsificando exames e atestados médicos, para conseguirem ter acesso aos benefícios previdenciários.

A pedido da Polícia Federal foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias de três envolvidos nas fraudes identificadas. Os investigados poderão responder pelos crimes de Organização Criminosa, Estelionato Majorado; Falsidade Ideológica e Uso de Documento Falso.

Delegado da Polícia Federal/Foto: Divlgação.
 

"A Polícia Federal obteve decisão judicial para o bloqueio de três contas bancárias, bem conseguimos desvendar que 190 benefícios estão atrelados aos investigados por suspeita de fraude. Os integrantes da quadrilha vão responder pelos crimes de Organização Criminosa, Estelionato Majorado, Falsidade Ideológica e Uso de Documento Falso", disse o Delegado Eduardo Monteiro, da PF.
 

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