• Terça-Feira, 01 de Julho de 2025

Mulheres de ministros de Lula faturam até R$ 100 mil por mês em cargos nos TCEs

Rejane Dias, casada com o ministro piaueinse Wellington Dias (PT), é uma das citadas na reportagem

Mulheres de ministros de Lula faturam alto nos TCEs / Foto: divulgação

Reportagem do Portal Metrópoles mostra que nos bastidores do governo federal a presença de mulheres de ministros em Tribunais de Contas Estaduais (TCEs) tem gerado debates sobre a influência política e a discutida independência desses órgãos. 

Rejane Dias, ex-primeira dama do Piauí (mulher do ministro Wellington Dias (PT)) foi a primeira a virar conselheira de tribunal. Vieram outras, mas bem recentemente, a Assembleia Legislativa do Ceará elegeu Onélia Santana, esposa do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), para o cargo de conselheira do TCE-CE. 

A nomeação é apenas uma entre várias que chamaram a atenção no cenário político. E tem, certamente, melhorado a renda familiar de cada ministro.
Onélia Santana se junta a outras mulheres de ministros que ocupam posições similares em diferentes estados. 

Rejane Dias, mulher do ministro Wellington/Foto: José Maria Barros.
 

Entre elas estão Marília Brito Xavier Góes, mulher do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (União Brasil); Rejane Ribeiro Sousa Dias, casada com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias (PT); Aline Fernanda Almeida Peixoto, esposa do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT); e Renata Pereira Pires Calheiros, casada com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).

Essas nomeações são vistas por críticos como uma extensão da influência política nos órgãos que deveriam atuar como fiscalizadores independentes das contas públicas. Com salários e benefícios que podem ultrapassar os R$ 100 mil mensais, as conselheiras assumem postos estratégicos, reforçando questionamentos sobre a transparência e imparcialidade dos TCEs.

Além da questão das remunerações elevadas, a ocupação de cargos nos Tribunais de Contas por familiares de figuras políticas levanta preocupações sobre possíveis conflitos de interesse e a capacidade desses órgãos de realizar uma fiscalização rigorosa e isenta. 

Enquanto defensores das nomeações argumentam que os critérios técnicos são respeitados, opositores apontam para uma necessidade urgente de maior independência e controle social sobre essas instituições.

Fonte: Portal AZ, com informações do Metrópoles
 

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