Após incêndio enfermaria do Hospital Justino Luz será interditada por 45 dias
Setor atingido pelas chamas passará por reforma após vistoria de equipes técnicas de Coren e Crea-PI
Estragos causados pelo incêndio no Hospital Justino Luz / Foto: Crea-PI
O setor da enfermaria do Hospital Regional Justino Luz, em Picos, será interditado pelos próximos 45 dias para passar por uma reforma após o incêndio que atingiu a ala da unidade na madrugada da última quinta-feira, 18 de janeiro.
Equipes técnicas e de fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PI) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PI) realizaram uma vistoria no local na última sexta-feira (19).
O Crea encaminhou quatro engenheiros a Picos para verificar a estrutura do Hospital Justino Luz, os serviços de engenharia executados na unidade e o sistema de combate a incêndios, além de determinar se o início das chamas foi realmente causado por um curto-circuito em uma tomada da enfermaria, possibilidade levantada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi).
“Nossa equipe é formada por um engenheiro eletricista, um engenheiro mecânico e dois engenheiros civis. O primeiro identificou novas fontes de centelhamento para evitar outro princípio de incêndio, enquanto o segundo avaliou a condição dos gases medicinais ou o acúmulo de gases a fim de impedir uma explosão”, informou o presidente do Crea, Hércules Medeiros.
Medeiros apontou que os engenheiros civis analisaram as instalações do hospital e inspecionaram riscos de colapso ou demolição. O conselho deve elaborar um relatório com as conclusões da vistoria e apresentar em breve à sociedade piauiense.
"Para atuar de forma preventiva, formamos agora uma força-tarefa que vai fiscalizar, de norte a sul, as condições de manutenção e as estruturas dos hospitais de todo o Piauí”, acrescentou.
Outro incêndio foi registrado no setor de pronto atendimento do Hospital Regional Justino Luz em janeiro de 2021. À época, também durante a madrugada, o fogo iniciou na central de ar-condicionado e obrigou pacientes e funcionários a deixarem o local.
Fonte: O Dia
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