Padre Walmir exonera comissionados lotados no gabinete do vice-prefeito Edilson
As portarias de exonerações foram assinadas no último dia 15 de maio, com efeitos retroativos ao dia 1º deste mês
Padre Walmir exonera comissionados lotados no gabinete de Edilson Carvalho / Foto: José Maria Barros
Por José Maria Barros
Pouco mais de oito meses após romper com o grupo político do deputado Nerinho (PTB), o prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT), exonerou ao menos seis servidores comissionados lotados no gabinete do vice-prefeito, empresário Edilson Alves de Carvalho (PTB), e que haviam sido indicados por apadrinhamento político.
O prefeito Padre Walmir e o vice-prefeito Edilson Carvalho romperam politicamente no dia 28 de junho do ano passado. Mesmo assim, o gestor municipal mantinha na folha de pagamento os servidores comissionados lotados no gabinete do vice-prefeito, embora nesse período a sala se mantivesse fechada.
No último dia 15 de maio o prefeito Padre Walmir assinou as portarias de exonerações de seis servidores comissionados que eram lotados no gabinete do vice-prefeito Edilson Carvalho. Todos eles haviam sido indicados para os cargos por apadrinhamento político. As portarias têm efeito retroativo ao 1º de maio.
Relação dos exonerados
Foram exoneradas Juliane Carvalho de Sousa, que exercia o cargo de Chefe de Gabinete do vice-prefeito Edilson Carvalho, DAS símbolo 7, com salário mensal de R$ 2.400,00 e Maria Antônia Elói, que exercia o cargo de Assessora Técnica III, DAS I, lotada no gabinete do vice-prefeito.
Também figuram na lista de exonerados a prima do vice-prefeito Edilson Carvalho, Maria de Fátima de Sousa Veloso, que exercia o cargo de Assessora Técnica III, DAS-1; Maria Joana da Conceição, no cargo de Assistente de Serviço I, DAI símbolo 5; Pedro Venâncio da Silva Ferreira, Assistente de Serviço I, DAI-5 e Sabrina de Oliveira Feitosa, que também exercia o cargo de Assistente de Serviço I, DAI-5.
Localizado no primeiro andar do Palácio Coelho Rodrigues, o Gabinete do vice-prefeito Edilson Alves de Carvalho (PTB), está fechado desde o dia em que ele rompeu politicamente com o prefeito Padre Walmir há mais de oito meses.
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