Hugo Victor pede audiência pública para tratar sobre instalação do IML na Aerolândia

A comunidade de Aerolândia é contra instalação do órgão no bairro e aponta outros locais mais apropriados

Presidente da Câmara requere audiência pública para debater instalação de IML / Foto: José Maria Barros

Por José Maria Barros/Informa Picos

Atendendo apelos da comunidade, o presidente da Câmara Municipal de Picos, Hugo Victor (MDB), apresentou requerimento solicitando a realização de uma audiência pública para tratar sobre a proposta de instalação do Instituto Médico Legal (IML) no bairro Aerolândia.

O requerimento será votado na sessão desta quinta-feira, 20 de agosto, oportunidade em que será definida a data realização da audiência pública para tratar sobre o assunto.

A comunidade de Aerolândia, um bairro eminentemente residencial, é totalmente contra a instalação do órgão no antigo prédio do Escritório Regional do Prosar, que fica ao lado de uma Unidade Básica de Saúde e próximo a Igreja de São Sebastião. No terreno atrás do imóvel, os moradores querem a construção de uma praça e de uma academia de saúde, não um IML. 

Mobilização

Desde que tomaram conhecimento da possibilidade de instalação do IML no bairro, os moradores de Aerolândia iniciaram uma mobilização para que a iniciativa do governo do estado não seja posta em prática. Para tanto, estão colhendo assinaturas que serão anexadas em um documento a ser enviado às autoridades competentes protestando contra a proposta.

A comunidade também está preparando uma manifestação de protesto que acontecerá no final da tarde da próxima sexta-feira, 21, em frente ao prédio do antigo Prosar. Representantes da Aerolândia estarão presentes na sessão da Câmara desta quinta-feira, 20, para cobrar dos vereadores uma posição sobre a proposta do governo.

Os moradores alegam que a instalação de uma unidade do IML vai trazer problemas para o bairro, inclusive, riscos à saúde devido os fluídos corporais dos defuntos. Também vai influenciar na segurança devido à presença de presidiários para fazer exames de corpo de delito, bem como aumento da movimentação com chegada e saída de ambulâncias e carros funerários, dentre outros incômodos que trarão desassossego para a comunidade.

Como proposta alternativa, a comunidade aponta vários outros imóveis abandonados pelo governo do estado e que poderão abrigar uma unidade do IML. Como, por exemplo, o prédio onde funcionou o Detran, localizado no bairro Junco, ou também aquela que sediava o Emater, os dois localizados as margens da BR-316 e de fácil acesso.

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