• Sábado, 20 de Abril de 2024

Governador Wellington Dias ameaça cortar ponto de professores em greve

O sindicato dos professores reivindica reajuste salarial dos servidores de 2019 e 2020, que somados chegam ao percentual de 17,01%

Governador age com truculência e ameaça professores em greve / Foto: Ascom

Além de não cumprir com a lei e se negar a fazer o reajuste do piso salarial dos trabalhadores em educação, o governador Wellington Dias (PT) age com truculência. Como já era esperado pela categoria, ele já dei início às ameaças para conter o movimento grevista, que a cada dia se fortalece mais em todo o estado.
 
Durante reunião nesta quinta-feira (20) no Palácio de Karnak, o governador Wellington Dias ameaçou cortar o ponto dos professores da rede estadual que continuarem em greve. 
     
O sindicato dos professores reivindica reajuste salarial dos servidores de 2019 e 2020, que somados chegam ao percentual de 17,01%, mas o governador garantiu estar cumprindo o pagamento dos débitos aos professores e prometeu tomar medidas quanto à continuidade da greve.

Professores saem às ruas de Picos para cobrar cumprimento da lei/Foto: José Maria Barros.
 

De acordo com Wellington Dias, ele está cumprindo a decisão do Superior Tribunal Federal (STF) de aumentar o salário dos professores e comentou sobre as consequências da última greve.
 
“Eu agradeço ao que estão trabalhando e a orientação é aquilo que já determinou o STF. Ou seja, nós vamos cortar o ponto, vamos adotar medidas. Nós perdemos 70 mil alunos por conta de greves anteriores, chega de problema de perder alunos, chega de prejuízo à estrutura do Piauí. Nós estamos fazendo um esforço com o dinheiro do povo e eu quero resultado. E resultado na educação é aula e educação de qualidade”, finalizou o governador Wellington Dias.

Por conta da greve salas de aulas estão vazias em Picos/Foto: José Maria Barros.
 

Assembleia
    
Após saírem as ruas da cidade em manifestação contra o governador Wellington Dias, os professores da regional de Picos realizam no próximo dia 2 de março uma nova assembleia. Na oportunidade, a categoria vai avaliar o andamento do movimento grevista e decidir sobre novas ações para garantir os direitos garantidos em lei.

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