Dom Plínio celebra Vigília Pascal sem a presença de fiéis e nem batismos

Como de costume a celebração teve início as 20 horas na Igreja Catedral de Nossa Senhora dos Remédios

Dom Plínio conduziu a celebração da Vigília Pascal / Foto: Facebook.

Por José Maria Barros/Informa Picos

O bispo diocesano de Picos, dom Plínio José Luz da Silva, presidiu na noite deste sábado, 11 de abril, a cerimônia solene da Vigília Pascal na Igreja Catedral de Nossa Senhora dos Remédios. O ato teve início às 20 horas e foi concluído às 22 horas com a benção final
     
Diferente dos outros anos, hoje a celebração não contou com a presença de fiéis nem aconteceram os batismos. A benção do fogo na fogueira fora da igreja foi omitida e o Círio Pascal foi preparado e acesso no interior do templo, seguido das aclamações “Eis a Luz de Cristo!”.

 As medidas foram adotadas pela Igreja seguindo as recomendações do Ministério da Saúde e os decretos municipais propondo o isolamento social, para evitar a disseminação do novo coronavírus. 
    
Presidida por dom Plínio a Vígilia Pascal foi concelebrada pelos padres Espedito Antônio de Oliveira, pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios; João Pereira Borges (Joãzinho) e David de Sousa Barros. Além deles, apenas uma pequena equipe de auxiliares.

A missa do Domingo de Páscoa será celebrada as 9 horas da manhã na Catedral de Picos, também sem a presença dos fiéis. Já a tradicional Procissão do Senhor Ressuscitado que acontece todos os anos no final da tarde, foi cancelada para evitar a aglomeração de pessoas.

Vigília Pascal 

Segundo a devoção cristã, durante o Sábado Santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida. 

Domingo da Ressurreição

É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados.