Diocese de Picos celebra Paixão do Senhor sem a presença dos fiéis

Na Catedral de Picos a celebração foi presidida por dom Plínio, com auxilio dos padres Espedito, Joãozinho e David

Celebração na Catedral foi sem a presença dos fiéis / Foto: Facebook

Por José Maria Barros/Informa Picos

Cumprindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde e os decretos municipais, a Igreja Católica celebrou em Picos nesta sexta-feira, 10 de abril, a Paixão de Cristo sem a presença dos fiéis. Enquanto durou a celebração as portas dos templos permaneceram fechadas e o acesso foi restrito apenas aos celebrantes e pequena equipe de apoio.

Na Igreja Catedral, a celebração foi conduzida pelo bispo diocesano de Picos, dom Plínio José Luz da Silva; com auxílio dos padres Espedito Antônio de Oliveira, pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios; David de Sousa Barros e João Pereira Borges (Joãozinho).

A celebração da Solene Ação Litúrgica da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo teve início na Catedral às 15 horas sem a presença dos devotos e demorou pouco mais de uma hora. O tradicional beijo da cruz, que todos os anos atrai uma multidão, hoje foi dado apenas por dom Plínio José, que presidida à cerimônia. 

Já a Procissão do Senhor Morto, que todos os anos reúne o maior número de católicos pelas ruas de Picos, foi suspensa como medida preventiva ao coronavírus, evitando assim a aglomeração de pessoas.
    
Ao lado dos auxiliares, dom Plínio encerrou a celebração da Paixão e Morte do Senhor Jesus Cristo com uma oração especial a todos os que acompanhavam pelas redes sociais e pelo rádio.

“Não é uma benção final, pois ela será dada somente amanhã. Nós terminamos a missa ontem sem benção. Nesse momento, no tríduo pascal, é como se fosse uma missa só. Esse momento da sexta-feira santa, é oportuno para reflexão, para aprofundamento do ato do gesto de Jesus de dá a sua vida por nós. Amanhã nós vamos retomar com a vigília e no final a grande benção da Páscoa” – informou dom Plínio.

Segundo a tradição católica, neste dia, Sexta-feira Santa, que os antigos chamavam de “Sexta-feira Maior”, quando celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.

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