Comerciantes atendem decreto municipal e fecham seus estabelecimentos em Picos

Estão funcionando apenas os estabelecimentos comerciais que não foram atingidos pelas medidas restritivas

Lojas de Picos estão fechadas desde a última segunda-feira / Foto: José Maria Barros

Por José Maria Barros/Informa Picos

Empresários e comerciantes de Picos entenderam o recado e desde a última segunda-feira, 23 de março, vêm cumprindo com as medidas restritivas contidas no decreto 39/2020, assinado pelo prefeito Padre José Walmir de Lima (PT) no dia 20 deste mês.

No decreto, fica determinada a suspensão de todas as atividades em bares, restaurantes, cinemas, clubes, academias, casas de shows, salão de beleza, clínicas de estética e dos estabelecimentos comerciais de qualquer natureza, dentre os quais shoppings centers e ainda a Praça de Alimentação, um dos pontos mais movimentados da noite picoense.
    
A princípio, o decreto entraria em vigor apenas na segunda-feira, 23, mas, a data foi antecipada para as 18 horas do sábado, 21, após assinatura de outro decreto pelo prefeito Padre Walmir ampliando as medidas restritivas em Picos.

Por três dias consecutivos a reportagem do Informa Picos percorreu as ruas da cidade e, constatou que as determinações impostas pelos decretos vêm sendo cumpridas. As lojas, bares, restaurantes e outros estabelecimentos estão todos fechados. 
    
Desde que as medidas restritivas foram decretadas em Picos, estão funcionando apenas os estabelecimentos que não foram atingidos pelos decretos, como farmácias, supermercados, postos de combustíveis, minimercados, padarias e o serviço de delivery.

Quarentena

A quarentena imposta pelo novo decreto assinado ontem pelo prefeito Padre Walmir também tem surtido efeito. Desde a última segunda-feira, 23, que as ruas da cidade estão praticamente vazias, com a circulação de pessoas apenas para serviços essenciais, como compras nos supermercados, farmácias e padarias ou nas casas lotéricas e bancos.

Lojas de departamento como Armazém Paraíba e Magazine Luiza fecharam as portas. A feira livre de roupas e calçados e a de frutas e verduras também não estão funcionando como forma de precaução ao coronavírus.

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