• Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Acadêmicos de medicina da Uespi protestam no Karnak

Durante o ato os manifestantes chegaram a estender jalecos nos portões da sede do governo estadual

Estudantes protestam em frente ao Karnak / Foto: Divulgação CA

Alunos do curso de medicina da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (30). O acadêmicos saíram em passeata da frente do prédio do Faculdade de Ciências Médicas (Facime) até o Palácio de Karnak. 

Estudantes protestam contra governo de Wellington Dias/Foto: Divulgação CA.
 

Durante o ato os manifestantes chegaram a estender jalecos nos portões da sede do governo estadual e exibiram cartazes com a frase: "a Medicina da Uespi se nega a morrer". O presidente do Centro Acadêmico de Medicina da Uespi, Ítalo Alves, explica que a principal pauta de  reivindicação dos estudantes é sobre a falta de professores preceptores. O preceptor é o professor responsável por orientar os acadêmicos durante o estágio obrigatório nos dois últimos anos de curso.

Os manifestantes afirmam, ainda, que mais de 10 disciplinas do curso da Medicina da Uespi estão sem professores na grade curricular. 

Alunos de medicina da Uespi protestam contra governo/Foto: Divulgação CA.
 

"Nossa principal pauta é a situação do nosso internato, os dois últimos anos  do curso onde a gente autua nos hospitais da rede estadual no estágio obrigatório. A Controladoria Geral do Estado fez uma inspeção e detectou falhas na contratação do preceptores e embargou todos os cargos e agora estamos sem preceptores. A coordenação da Uespi tentou por vias administrativas resolver, mas o Estado não autorizou a contratação", afirma o presidente do Centro Acadêmico. 

Ítalo afirma que, sem a contratação dos preceptores, não é possível o curso de Medicina continuar funcionando.

Estudantes fazem reivindicação ao governador/Foto: Divulgação CA.
 

"Estamos sem preceptores e sem preceptores não temos internato. Sem internato não temos curso de medicina e o curso corre risco de fechar", afirma.

A manifestação acabou por volta das 10h30 e, segundo os estudantes, nenhum representante do movimento foi ouvido pelo governo do Estado. 
 

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